O candidato Gabriel Azevedo (MDB) protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra Fuad Noman (PSD) e Álvaro Damião (União), acusando-os de abuso de poder e utilização de recursos públicos para fins eleitorais.

 

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O texto cita, entre outros pontos, a convocação de coletivas dentro da prefeitura com caráter eleitoreiro.

 



 

Entre as penalidades solicitadas, destacam-se a inelegibilidade por oito anos e a retirada imediata de conteúdos de campanha das redes sociais.

 

Segundo a ação, Fuad Noman teria se aproveitado de sua posição como prefeito para gravar vídeos de campanha em áreas de acesso restrito, como as obras da Vilarinho e do aeroporto Carlos Prates, além de escolas públicas municipais, locais onde apenas alunos e profissionais da educação deveriam transitar.

 

 

"O uso de bens públicos, custeados pelo dinheiro público, para promoção pessoal configura uma violação grave ao princípio da isonomia eleitoral, conferindo uma vantagem indevida sobre os demais candidatos", diz o documento.

 

A ação também cita diversos eventos de campanha onde Fuad e Damião estariam acompanhados de secretários municipais, como Paulo Lamac, da Comunicação Social, e Josué Valadão, da Assistência Social, além de coordenadores regionais.

 

Outro ponto central da denúncia é o uso de coletivas de imprensa oficiais da prefeitura para promover a imagem de Fuad. Um dos eventos teria sido "coincidentemente" marcado para o mesmo horário de um debate eleitoral na TV, onde o prefeito teria utilizado recursos públicos para se autopromover.

 

A coletiva, que deveria tratar exclusivamente de medidas de combate à estiagem e às queimadas em Belo Horizonte, teria sido desvirtuada para fins eleitorais.

 

O Estado de Minas entrou em contato com assessoria do prefeito. Segue a nota enviada:

"A campanha de Fuad Noman não foi notificada desta ação e, assim que o for, responderá nos autos.A campanha de Fuad cumpre todas as exigências da legislação em vigor, diferentemente da campanha de Gabriel Azevedo, que já sofreu mais de uma dezena de condenações pela Justiça Eleitoral. Essa ação é mais uma demonstração do desespero que toma conta de Gabriel, que desde o começo da campanha não consegue sair do bloco dos candidatos que mais agridem e menos pontuam nas pesquisas.

Assessoria de imprensa da campanha de Fuad Noman."

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