A polícia prendeu na madrugada deste domingo (29/9) um dos suspeitos de atirar e matar um policial militar da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) em frente a uma casa de shows na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Segundo o boletim de ocorrência, equipes de inteligência da corporação indicaram que os envolvidos no assassinato do militar estavam fugindo pela BR-040 no sentido Sete Lagoas.
Durante rastreamento, um carro Fiat Siena foi visto parado na altura do km 2 da rodovia estadual AMG-920, em Corinto, no Centro de Minas. Quando a viatura se aproximou, dois dos ocupantes fizeram disparos de arma de fogo e fugiram. Um deles, identificado como um homem de 38 anos, fugiu em direção a mata e o outro, um homem de 24, correu em direção ao centro da cidade de Corinto.
Ainda dentro do veículo, uma mulher, de 19 anos, se identificou como namorada do homem de 38 e relatou que estava no apartamento dele no bairro Amendoeiras, em Contagem, quando, por volta das 4h da madrugada de sábado (28/9), o companheiro e o colega de 24 anos chegaram armados, afirmaram que mataram um policial e que precisavam fugir para a casa de um familiar em Três Marias.
Durante o registro da ocorrência, a PM foi informada de que o suspeito de 24 anos seria "salvo" pela cunhada. Os agentes, então, se deslocaram para o local e conseguiram prender os dois no momento em que o homem se preparava para entrar no carro.
Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil. O outro suspeito de envolvimento na morte do agente da Rotam, de 38 anos, segue foragido.
A polícia seguiu fazendo rastreamento e chegou até a casa de um homem, de 25 anos, que afirmou que guardou as armas usadas pela dupla no assassinato do militar. Ao todo, quatro pessoas foram presas, duas armas de fogo e oito celulares foram apreendidos.
O caso
O policial de 35 anos foi morto a tiros em frente a uma casa de shows na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O crime aconteceu na madrugada desse sábado (28/9) nas proximidades da avenida Heráclito Mourão de Miranda e foi registrado por câmeras de segurança.
De acordo com as imagens, a vítima e um colega policial chegaram ao local em uma Fiat Toro, por volta das 3h40. O policial da Rotam, que estava de folga, vestia camisa branca e calça preta, enquanto o policial que foi preso usava uma camisa preta e calça branca. Os dois estacionaram o veículo na rua Cristiano Otoni.
Pouco depois, eles foram abordados por outro homem, que chegou em um Honda CRV prata. Após uma breve conversa entre os três, o homem do CRV sacou uma arma e iniciou uma troca de tiros com o agente da Rotam. O policial levou três tiros no peito e um no ombro, morrendo no local.
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O suspeito fugiu após o tiroteio, e quase passou por cima do agente caído ao dar ré no veículo e fugir em alta velocidade.
Nas imagens, o militar que acompanhava a vítima se aproxima do corpo. De acordo com a PM, ele foi preso por omissão de socorro, mas a corporação não entrou em detalhes. A ocorrência, registrada na madrugada deste sábado, ainda está em andamento.
Defesa de PM nega omissão de socorro
Em suas redes sociais, o advogado do policial que foi preso, Glauber Paiva, nega ter havido omissão de socorro. De acordo com ele, o acusado saiu do local “por receio à sua vida e integridade física”, mas prestou socorro e viu que a vítima já não apresentava sinais vitais, ligou para o 190 e chegou a voltar ao local dos fatos futuramente.
O PM preso é cabo lotado na 8ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Lagoa Santa, na Grande BH.
O corpo do agente da Rotam foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR) para a realização de exames periciais.