O público de 6 a 14 anos que ainda não iniciou o esquema vacinal contra a dengue pode procurar um dos 152 centros de saúde da capital mineira ou o Serviço de Atenção à Saúde do Viajante para se vacinar. Pessoas nessa faixa etária com segunda dose atrasada também são contempladas pela vacinação, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
O Executivo municipal informou que até 1º de outubro, cerca de 58 mil pessoas tomaram a primeira dose, o que representa uma cobertura vacinal de 31,6%. Já em relação à segunda dose, foram vacinadas 21 mil pessoas, correspondendo a 11,7% de cobertura.
Para que o público com idade entre 6 a 14 anos possa ser vacinado é necessária a presença dos pais, mães ou responsáveis legais. Além disso, devem ser apresentados os seguintes documentos: documento de identificação com foto, CPF, comprovante de endereço residencial em BH e cartão de vacinação.
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O endereço dos locais de aplicação, assim como o horário de funcionamento de cada unidade, podem ser conferidos no site da PBH.
O esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, que devem ser aplicadas em um intervalo de três meses. Pessoas que tiveram diagnóstico recente de dengue devem aguardar seis meses após o início dos sintomas para iniciar o esquema vacinal. Caso a pessoa tenha dengue após o recebimento da primeira dose, não há alteração no intervalo entre as aplicações, desde que a segunda dose não seja aplicada em um período inferior a 30 dias do início da doença.
Dengue em BH
Belo Horizonte vive o pior ano epidêmico para dengue. Com 182.410 casos confirmados até a semana passada, o cenário atual já superou os 116.458 registrados em todo o ano de 2019, último ano do estudo da Fiocruz, e até então o pior cenário já visto na cidade. Em junho, a PBH suspendeu a situação de emergência em saúde pública por causa da dengue. Até agora, 108 pessoas morreram da doença este ano na cidade. O número ultrapassa o de 2016, considerado crítico em BH, quando 62 óbitos foram registrados.
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A Região Nordeste – onde estão bairros populosos da capital, como São Gabriel, Ribeiro de Abreu, Palmares, Cachoeirinha e Cidade Nova – é a que tem mais registros de dengue em 2024. Lá, pelo menos 33.539 casos foram confirmados até setembro. O número está pouco acima do registrado no Barreiro (25.800), outra regional com grande concentração de comércios e residências. Na sequência, estão as regiões Norte (23.284) e Leste (22.137).