Fernanda e Bruno foram mortos a tiros em Lisboa -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Fernanda e Bruno foram mortos a tiros em Lisboa

crédito: Reprodução/Redes Sociais

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Dois carros foram incendiados após a morte de uma brasileira grávida, do marido dela e de um barbeiro em Lisboa. Os veículos seriam de suspeitos do crime. O incêndio ocorreu na rua Henrique Barrilaro Ruas, em Penha de França, a poucos metros do local do triplo homicídio, na noite dessa quarta-feira (2/10).

 

 

Rua precisou ser evacuada. Segundo o canal SIC, houve registro de explosões e os carros "queimaram por completo". 

 

Suspeitos fugiram da cena do crime após os disparos e não tinham sido presos até esta manhã. Eles não tiveram a identidade divulgada pela polícia.

 

 

A brasileira Fernanda Júlia e o marido dela, o taxista Bruno Neto, foram mortos a tiros nessa quarta-feira (2). Eles pararam na frente de uma barbearia para cumprimentar o amigo Carlos Pina, que era dono do estabelecimento e também morreu após ser baleado.

 

Crime foi cometido por "motivos fúteis", diz polícia. Segundo o jornal Visão, um vizinho do barbeiro teria se irritado porque Carlos se recusou a cortar o cabelo dele. O atirador teria 30 anos e foi ao estabelecimento na terça-feira (1/10), retornando no dia seguinte para cometer o crime.

 

 

Fernanda era natural de Minas Gerais. O bebê que a brasileira esperava também não resistiu e morreu.

 

O atirador fugiu. Uma fonte oficial confirmou ao jornal português Correio da Manhã que, após o ataque, o atirador e dois homens teriam fugido a pé para a região da estação ferroviária de Santa Apolônia. De lá, teriam fugido de carro. A placa do veículo já foi identificada pelas autoridades. Eles são procurados pela polícia.

 

Casal deixa uma filha de cinco anos. Conforme apurado pela reportagem, Fernanda também é mãe de um menino. Já o barbeiro deixou cinco filhos, um ainda bebê, segundo o jornal Público.

 

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O Itamaraty acompanha o caso. Ao UOL, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que, através do Consulado-Geral do país em Lisboa, "permanece à disposição dos familiares da vítima para prestar a assistência consular cabível". "Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", finalizou.