PBH determina que caminhonetes podem ser usadas como táxis  -  (crédito:  Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

PBH determina que caminhonetes podem ser usadas como táxis

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Belo Horizonte passará a contar com caminhonetes em sua frota de táxis. A decisão, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (04/10), visa atender a demanda dos passageiros por  transporte de grandes volumes. 

 


Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas (SINCAVIR/MG) Carlos Roberto Luiz Fernandes, a ampliação dos modelos era uma reivindicação já há algum tempo e foi recebida de bom grado. “Já estávamos na expectativa. O sindicato já vem trabalhando nessa questão com a prefeitura desde o início do ano, quando começou a correr a informação sobre essa novidade em outras cidades”, conta Fernandes. “Já tem uma fila de taxistas interessados”, completa. 


A primeira cidade a credenciar caminhonetes como táxis foi Recife, capital de Pernambuco, em outubro de 2023. No decorrer do último ano, a iniciativa se espalhou por outras cidades do Nordeste. Em maio deste ano, a prefeitura de São Paulo publicou a permissão para a capital paulista.

 

 

O presidente do sindicato destaca a possibilidade dos motoristas atenderem às necessidades de transporte de grandes volumes em shoppings, supermercados, feiras e aeroportos. Um exemplo usado foi a tradicional Feira Hippie, que comercializa móveis, decoração, entre outros itens que excedem o espaço disponível em carros compactos. 


Ainda segundo Fernandes, a mudança não afetará a essência do serviço que é o transporte de passageiros. Em função disso, a decisão da prefeitura determina que somente veículos com cabine dupla de porte médio poderão ser utilizados como táxis. Atualmente o mercado disponibiliza quatro modelos: Fiat Toro, Renault Oroch, Chevrolet Montana e Dodge Rampage.

 

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“O serviço não vai perder a sua essência, que é o transporte de pessoas. Ele vai ser um veículo com quatro portas, espaço confortável para transportar os passageiros e, na eventualidade de necessidade de usar a caçamba para um volume maior, ele vai ter essa possibilidade também”, explica o presidente do sindicato.