Depois de 24 dias de combate ao fogo na Reserva Particular do Patrimônio Natural do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) informou que o incêndio foi debelado. Nesta sexta-feira (4/10), uma equipe monitora preventivamente o pós-combate na região do Belchior, próximo à Pedra da Paciência e Campos de Fora.
A força tarefa na região ainda não foi totalmente desmobilizada. De acordo com os bombeiros, isso só vai acontecer se o monitoramento nesta sexta não indicar novos focos. Levantamento feito pelo Parque Nacional da Serra do Gandarela e pelo Instituto Chico Mendes mostra que ao menos 3.457 hectares foram queimados nesse período de queimada.
Toda a operação na reserva foi realizada em uma integração entre o 1º e o 11º Batalhões de Bombeiros Militar, unidades responsáveis pela localidade. Além disso, o Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres e o Batalhão de Operações Aéreas também participaram dos esforços de combate. Os membros da APAS, Unieco, ICMBio, Brigada 1, Brigada Cipó, Século XXI, Prefeitura de Catas Altas, Guardiões da Serra também atuaram no combate ao incêndio.
Todas as equipes foram coordenadas pelos Corpo de Bombeiros. No combate foi necessário usar um helicóptero Pegasus 07 da Polícia Militar de Minas Gerais. As diferentes estratégias de combate ao fogo, tanto por terra quanto por ar, tiveram o objetivo de minimizar os impactos do fogo na área. Na operação empregada ontem que marcou o último dia do combate foi realizado um sobrevoo de reconhecimento na área, além dos trabalhos de controle ao fogo.
Fogo em Minas
De acordo com levantamento do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), nos últimos cinco dias foram registrados cerca de 1.136 chamados de incêndios florestais no estado, sendo 548 apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nesta sexta-feira (4/10), cinco unidades de conservação estaduais queimam.
Na Serra da Piedade, próximo ao distrito de Roças Novas, em Caeté, na Região Central de Minas Gerais, ao menos 33 militares estão empenhados para combater dois focos de incêndio ativos. A força tarefa na região conta também com dois Air Tractors e 1 Arcanjo. O combate no local já dura oito dias.
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Há sete dias queimando, a Floresta Estadual do Uaimií, perto do Distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, ganhou um reforço no efetivo de combate ao incêndio, que passou de cinco para 44 militares. Um arcanjo e um Guará também ajudam no combate às chamas. Com focos recém iniciados, O Parque Estadual de Paracatu, Parque Estadual do Candonga e a Área de Proteção Ambiental Estadual do Rio Pandeiros estão no primeiro dia de combate às chamas.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice