Santuário do Caraça, na Região Central de Minas Gerais, é reaberto após quase um mês -  (crédito: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Santuário do Caraça, na Região Central de Minas Gerais, é reaberto após quase um mês

crédito: Beto Novaes/EM/D.A Press

O Santuário da Serra do Caraça, na Região Central de Minas Gerais, foi reaberto ao público nesta quarta-feira (9/10), após quase um mês, quando houve um incêndio que devastou a vegetação do local. A visitação ficará limitada a 150 pessoas por dia, seguindo a ordem de chegada.


A limitação no número de visitantes busca garantir a segurança e a preservação do patrimônio natural, enquanto permite que o público volte a desfrutar das experiências únicas oferecidas pelo local. A operação de hospedagens continua normalmente.

 


A área consumida pelas chamas dentro do santuário, entre as cidades de Catas Altas e Santa Bárbara, é estimada em 5 mil hectares. O complexo é tombado como patrimônio histórico e artístico nacional e estadual e foi escolhido como uma das sete maravilhas da Estrada Real, rede de caminhos criada para escoar as riquezas brasileiras no período colonial.

 

O local possui enorme diversidade de fauna e flora, com raridades de animais e plantas no meio ambiente. Na ampla diversidade de sua fauna, há 386 espécies de aves, 42 de répteis, 12 de peixes e 76 de mamíferos.

 

Fogo na Serra do Caraça dura quase um mês

 

Já duram 28 dias o combate pelo Corpo de Bombeiros do incêndio na mata na Serra do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais. Desde que o fogo iniciou, além da preocupação com a mata preservada, existe a ameaça aos condomínios. Nesse 28º dia, cinco bombeiros e três brigadistas trabalham no local. Ainda existem vários focos.

 

O incêndio tinha sido considerado debelado no 24º dia de ação do Corpo de Bombeiros, no entanto, surgiram novos focos, chamados pelo militares de pontos de detonação. O total da área queimada se aproxima de quatro mil hectares.