O dentista Pedro Marques Motta foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do namorado da ex-mulher.
 -  (crédito: Divulgação/MPMG)

O dentista Pedro Marques Motta foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do namorado da ex-mulher.

crédito: Divulgação/MPMG

O dentista Pedro Marques Motta foi preso neste domingo (13/10) em Santa Cruz de Cabrália, na Bahia. Ele foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do proprietário de um restaurante em Cataguases, na Região da Zona da Mata de Minas Gerais, em 2006, e pela tentativa de homicídio da sua ex-mulher.

 


O homem integrava a lista do projeto MPMG Busca, do Ministério Público de Minas Gerais, e era procurado desde 2021. Seguindo informações que apontavam a presença do criminoso no interior da Bahia, uma equipe de policiais civis percorreu mais de três mil quilômetros, passando por cidades e povoados, até localizar Motta e realizar a prisão.


Ele foi levado para a delegacia local. O MPMG afirmou que irá solicitar a transferência de Motta para Minas Gerais na próxima semana.

 


O MPMG Busca é uma iniciativa de coordenação interinstitucional realizada pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais (Caocrim) com objetivo de cumprir mandados de prisão em aberto. A escolha dos alvos se dá em razão de fatores como repercussão social, gravidade da conduta e reiteração dos delitos. Dos 15 que fazem parte da lista atualmente, 10 já foram presos.

 

 

Entenda o caso


Em agosto de 2006, Pedro e sua esposa se divorciaram, mas ele não aceitou o fim do casamento. Inconformado, Motta tentou reatar com a ex-companheira, que não cedeu e iniciou um relacionamento com o dono de um restaurante em Cataguases. 


O dentista chegou a ameaçar a mulher com uma faca, mas ela conseguiu se desvencilhar. Na noite do dia 9 de novembro do mesmo ano, ele abordou o casal nas proximidades do restaurante quando entravam em um carro. Motta efetuou vários disparos, matando o homem e ferindo a ex. 

 


Na época, o acusado assumiu que atirou nas vítimas, mas alegou que agiu em legítima defesa. Argumento que foi recusado pela Justiça. Pedro estava foragido desde então.


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