Candidato a prefeito é preso por suspeita de envolvimento em homicídio -  (crédito: Rede de Noticias)

Candidato a prefeito é preso por suspeita de envolvimento em homicídio

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu à Justiça denúncia contra um candidato à prefeitura de Cipotânea, no Campo das Vertentes, suspeito de envolvimento na morte de um opositor político a poucos dias da eleição.

 

Tom Moreira (PRD) foi denunciado por homicídio qualificado, assim como seu segurança pessoal, que teria atirado contra a vítima - um jovem de 21 anos.

 

O candidato a prefeito foi preso em 3 de outubro, três dias antes da eleição, na qual recebeu 2.016 votos (45,09%), não sendo eleito. Seu adversário, Robertinho (PP), foi quem venceu o pleito, ao receber 54,91% dos votos válidos.

 

 

De acordo com o MPMG, a denúncia narra que o candidato a prefeito perseguiu a vítima, de carro, por cerca de um quilômetro e meio. Assim que alcançou o jovem, que estava em uma motocicleta, Tom bloqueou o caminho, e, então, seu segurança sacou uma arma de fogo e disparou contra a vítima, atingida pelas costas.

 

Ainda segundo o Ministério Público, os promotores de Justiça que assinam a denúncia argumentaram que crime foi cometido por motivo fútil, uma vez que os denunciados teriam matado a vítima em razão de oposição política e mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido.

 

 

Entenda o caso

 

Conforme informações da Polícia Militar, a vítima chegou a ser socorrida. O veículo usado na ação foi posteriormente encontrado estacionado na residência de Tom Moreira. Ainda segundo a corporação, Tom havia registrado três queixas anteriormente, relatando ameaças à sua segurança, motivo pelo qual contratou seguranças durante o período eleitoral.

 

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Em nota divulgada nas redes sociais na época do ocorrido, a assessoria de Tom disse que ele "foi alvo de uma verdadeira perseguição política por parte do atual prefeito, Robertinho, que tentou de todas as formas impedir sua candidatura".

 

Robertinho não se posicionou sobre as acusações de Tom, mas decretou luto oficial de três dias pela morte da vítima.

 

Com informações de Matheus Brum - Especial para o EM