O suspeito carregou a estrutura de quase 50 quilos por cerca de 400 metros até abandoná-la em um matagal -  (crédito: Imagem cedida ao jornal Estado de Minas / Portal UAI)

O suspeito carregou a estrutura de quase 50 quilos por cerca de 400 metros até abandoná-la em um matagal

crédito: Imagem cedida ao jornal Estado de Minas / Portal UAI

Um homem em situação de rua, de 47 anos, foi preso por furtar uma baliza de ponto de ônibus em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. O crime foi registrado na Rua Padre Rolim, no São Cristóvão, na manhã dessa quarta-feira (16/10). O suspeito carregou a estrutura de quase 50 quilos por cerca de 400 metros até abandoná-la em um matagal no mesmo bairro.

 

A denúncia do furto foi feita à Guarda Civil Municipal da cidade. Segundo o comandante da instituição, Jonathan Marotta, o ladrão deixou a baliza no local para, possivelmente, buscá-la depois. “O que chamamos de ‘esfriar’, despistar o policiamento e não ser preso”, explicou.

 


Mas a estratégia não deu certo. Com informações sobre as características de quem roubou o equipamento, equipes da Guarda Municipal fizeram rondas na região e localizaram o homem em situação de rua, que é bastante conhecido no município. Ele foi questionado e confessou o crime, indicando que deixou a baliza com um amigo.

 


 

A estrutura foi localizada em um matagal. “O que nos impressionou é que, para chegar ao local, ele precisou subir uma escada de cerca de 40 degraus, e a baliza é muito pesada”, comentou Jonathan Marotta.

 

O segundo envolvido no caso foi localizado e levado para a delegacia, mas a prisão não foi ratificada. “Por falta de provas que apontassem que esse amigo seria o receptador da peça”, afirmou Jonathan Marotta.

 


Acredita-se que o material furtado seria vendido para conseguir dinheiro para comprar drogas. O homem em situação de rua foi preso e levado à delegacia.

 

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O caso será investigado pela Polícia Civil. Em nota, a corporação informou ter ratificado a prisão do suspeito em flagrante delito pelos crimes de furto e receptação. Após os procedimentos, ele ficou à disposição da Justiça. O caso segue em investigação.