Minas Gerais pode sofrer efeitos residuais, mas não será atingida por ciclone extratropical -  (crédito: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Minas Gerais pode sofrer efeitos residuais, mas não será atingida por ciclone extratropical

crédito: Leandro Couri/EM/D.A Press

Um ciclone extratropical vai se formar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul nesta semana. Os primeiros efeitos devem ser sentidos entre a noite desta quarta-feira (23/10) e a madrugada de quinta (24/10).

 

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ciclone deve chegar com mais força no Sul do Brasil. Outros estados do país podem sentir efeitos residuais - Minas Gerais está fora dessa lista.

 


Ainda de acordo com o Inmet, é característico que esse ciclone tropical se desloque do continente em direção ao alto-mar, o que leva a formar um sistema frontal. A princípio, as áreas de instabilidade provocadas pelo calor e pela umidade associada ao sistema de baixa pressão podem provocar pancadas de chuvas no Oeste do Paraná e no Centro-Oeste do Planalto Sul de Santa Catarina.

 


De acordo com o Inmet, a medida que o fenômeno se forma, ele começa a provocar volumes consideráveis de chuvas e ventos fortes. Em alguns casos, o Sol pode aparecer por alguns momentos, enquanto o tempo fica calmo. Mas, em seguida, o céu volta a ficar encoberto, com chuvas e ventos que variam de moderados a fortes. 

 


Já na quinta-feira (24/10), o ciclone começa a ganhar força no Uruguai e no Norte da Argentina, à medida que continuará a avançar pelo Rio Grande do Sul. O avanço vai provocar fortes instabilidades no Oeste e parte do Centro e Sul do estado gaúcho. O ciclone pode causar ventos entre 50 a 70 km/h, com rajadas que podem superar 100 km/h.

 


Conforme o Inmet, as regiões brasileiras próximas ao Uruguai, o Norte da Argentina e o Paraguai serão atingidos pelos maiores volumes de chuva e rajadas de vento ocasionados pelo ciclone. Nas outras regiões, a previsão é que haja ventania com chuva mais fraca.

 

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Já na sexta-feira (25/10), o ciclone deve ir para o alto-mar, o que vai proporcionar que o tempo seco e a presença do sol volte a predominar no Sul do país. De acordo com o Inmet, apenas o norte do Paraná que ainda deve apresentar instabilidades. 

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata