Entre os objetos apreendidos estão: dois carros de luxo; roupas de grife; um simulacro de arma; uma bolsa de maternidade de luxo; celulares, tablets e um notebook -  (crédito: Clara Mariz/EM/D.A Press)

Entre os objetos apreendidos estão: dois carros de luxo; roupas de grife; um simulacro de arma; uma bolsa de maternidade de luxo; celulares, tablets e um notebook

crédito: Clara Mariz/EM/D.A Press

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de uma influenciadora digital no Bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã dessa terça-feira (22/10). A mulher, de 25 anos, é investigada por lavagem de dinheiro, estelionato, divulgação de jogos de azar e rifas ilegais.

 

 

As investigações começaram no início do ano, depois que a corporação recebeu informações de que a jovem estava fazendo postagens divulgando o “Jogo do Tigrinho”. As primeiras diligências indicaram que a mulher ostentava um padrão de vida incompatível com sua renda declarada. De julho a dezembro do último ano, ela teria movimentado R$ 2,5 milhões. No entanto, apenas R$ 4 mil foram declarados.

 

Entre os objetos apreendidos estão: dois carros de luxo, um Porsche customizado e um Range Rover; joias de ouro; roupas de grife; um simulacro de arma; uma bolsa de maternidade de luxo; celulares, tablets e um notebook. Em um primeiro momento, a estimativa é de que os produtos sejam avaliados em R$ 800 mil.

 

 

“Ela ostentava uma vida extremamente luxuosa, com viagens para países extremamente caros. Nas viagens ela também ostentava, adquirir bens caros, e publicava tudo isso. Ela aproveitava dessa visibilidade para promover essas plataformas de jogos de azar e angariar mais vítimas”, afirmou o delegado titular da primeira delegacia especializada na investigação de crimes cibernéticos, Arthur Benício.

 

A influenciadora, que tem mais de 200 mil seguidores, promovia em suas redes sociais rifas de aparelhos celulares e cirurgias plásticas. As rifas eram vendidas a poucos centavos. Até o momento, não há informações de que o esquema seja fraudulento, ou seja, sobre pessoas que teriam sido sorteadas no processo e não recebido os produtos sorteados.

 

 

As investigações seguem para descobrir possíveis outros envolvidos no esquema. A mulher, que está grávida, não foi detida.

 

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