Hospital Regional de Juiz de Fora tem obras paradas desde 2017 -  (crédito: Reprodução / TV ALMG)

Hospital Regional de Juiz de Fora tem obras paradas desde 2017

crédito: Reprodução / TV ALMG

Após audiência de conciliação entre o Ministério Público, o Governo de Minas e a Prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, realizada na tarde desta quarta-feira (30/10), foi definida uma inspeção judicial no Hospital Regional da cidade, agendada para o dia 19 de novembro. O juiz Marcelo Cavalcanti irá avaliar de perto as condições da estrutura, acompanhado por representantes do governo estadual, municipal e do MP, para determinar a viabilidade da retomada das obras.

 

A audiência entre as partes foi motivada pelo impasse sobre o futuro do hospital, cuja construção já custou R$ 300 milhões, segundo dados do Ministério Público de Minas Gerais. As obras estão paradas desde 2017, e o governo estadual se manifestou contra a continuidade, alegando questões financeiras e estruturais que inviabilizariam a retomada.

 

 

Para avançar na conciliação, uma nova audiência foi agendada para o dia 12 de novembro, na qual será discutida a possibilidade de uma perícia independente, solicitada pelo Ministério Público e pela Prefeitura de Juiz de Fora.

 

 

Ambos os órgãos propõem que a análise seja realizada por profissionais de universidades públicas, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ou a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a fim de avaliar as reais condições da estrutura. No entanto, o Governo de Minas ainda não se manifestou sobre o pedido de perícia. Na audiência do dia 12, o governo apresentará sua posição e, caso aceite a perícia, informará quais entidades deseja que realizem o estudo.

 

Durante a audiência, a prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), reiterou o interesse do município na conciliação e na conclusão da obra do hospital.

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

A falta de consenso entre as partes sobre a continuidade ou paralisação definitiva da obra torna a inspeção do juiz Cavalcanti no local um momento crucial para a decisão.