Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o estado é o segundo maior alvo da operação, com o segundo maior número de investigados e mandados -  (crédito: Ministério Público de Minas Gerais)

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o estado é o segundo maior alvo da operação, com o segundo maior número de investigados e mandados

crédito: Ministério Público de Minas Gerais

A Operação Lobo Mau, que busca desarticular uma ampla rede criminosa envolvida na produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (31/10).

 

A ação foi iniciada nacionalmente pelo Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto, e pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Deinter) 5.

 

 

A operação cumpre 94 mandados de busca e apreensão e um de prisão em 20 estados e no Distrito Federal. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o estado é o segundo maior em número de investigados e mandados.

 

 

De acordo com o MPMG, a operação foca em criminosos que entram em contato com crianças e adolescentes por meio de plataformas digitais de conversas online e jogos, fingindo serem também menores de idade, para induzi-las a produzir conteúdos de nudez e de cunho sexual.

 

 

Após a recepção dos conteúdos, os criminosos consomem o conteúdo produzido e distribuem em grupos fechados de troca de mensagens, como o Telegram, Instagram, WhatsApp e Signal.

 

 

Durante as diligências, serão apreendidos dispositivos eletrônicos e outros equipamentos utilizados para produção e armazenamento do conteúdo. Na sequência, passarão por análise forense.

 

Ainda segundo o MPMG, a operação recebeu o nome de Lobo Mau por fazer referência a um criminoso que se esconde atrás de uma fachada de normalidade e se aproxima da vítima, de modo a ganhar sua confiança e atacá-la.


Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

Em Minas, a deflagração conta com o MPMG, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), e a Polícia Militar de Minas Gerais.

 

A operação também conta com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, tendo como foco o combate à exploração sexual infantil na internet.