O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMMG) combateu um incêndio em vegetação próxima ao Parque Estadual da Lapa Grande, no Norte de Minas, na tarde desta quarta-feira (2/10). Até o momento, não há informações do tamanho da área atingida pelas chamas.


Duas guarnições compareceram ao local. Além disso, brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) foram acionados para ajudar no combate ao fogo com objetivo de evitar a propagação do fogo para o interior da área de preservação. 




 

Como forma de intensificar a prevenção, a corporação mantém diariamente guarnições de combate a incêndio de prontidão que realizam vistorias a fim de orientar as comunidades no entorno do Parque da Lapa Grande. Durante a ação, também é realizado o monitoramento que permite a rápida identificação dos focos e uma resposta mais rápida aos princípios de incêndio.


 

Prevenção


Durante a época de altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, os bombeiros alertam à população do aumento da incidência de queimadas. De acordo com o órgão, qualquer descuido com o manuseio inadequado do fogo, pode provocar um grande incêndio florestal que pode atingir as Unidades de Conservação, trazendo um prejuízo muito grande para a natureza, portanto, nessa época de longa estiagem, jamais utilize o fogo para limpar terrenos ou fazer a queima de lixos e resíduos. 


Qualquer atitude de pessoas suspeitas em provocar incêndios deve ser denunciada por meio do telefone 190 ou do Disque denúncia Unificado 181, nesse último caso é mantido o sigilo do denunciante.


 

Prisões


A ofensiva das autoridades contra incêndios criminosos em Minas Gerais resultou, até o dia 20 de setembro, na condução de 216 pessoas por crimes relacionados a incêndios. Desses, 76 foram por crimes ligados a queimadas florestais, segundo dados apresentados pelo Governo de Minas. 


Entre janeiro e setembro de 2024, a Polícia Civil indiciou 91 pessoas por crimes relacionados a incêndios em Minas Gerais, um aumento de 13,75% em relação ao mesmo período de 2023. Ainda assim, o número é muito inferior ao de ocorrências registradas. A dificuldade em identificar os responsáveis é uma das principais barreiras no combate a esses crimes. A prática de atear fogo em áreas de vegetação é considerada crime ambiental, conforme estabelecido pelo artigo.

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