Uma mulher foi comprar crack com seu bebê de cinco meses em Mariana, na região Central de Minas Gerais, e a criança acabou ficando com uma garota de programa após a mãe se envolver em uma briga. A partir daí, durante operação em repressão ao tráfico de drogas e à exploração sexual, a Polícia Civil realizou três prisões na madrugada desta quinta-feira (24/10). 

 

 

Embora ainda não tenha sido localizada pelas autoridades, a mãe do bebê foi identificada como uma mulher de 23 anos. A polícia apurou que, por volta das 22h de terça-feira (22/10), a jovem foi em um carro de aplicativo com o filho comprar os entorpecentes.

 



 

"Imagens de câmeras de monitoramento mostram uma aglomeração, sendo constatado que ela entrou em luta corporal com outras mulheres, deixando a criança em poder do motorista", informou a PCMG, acrescentando que "garotas de programa pegaram o bebê e ficaram com ele até a manhã seguinte, quando procuraram a delegacia". 

 

 

No entanto, no mesmo comunicado, a PCMG disse que somente uma profissional do sexo chegou à sede da instituição policial, acompanhada de um advogado, a fim de entregar o bebê e alegou que ele foi abandonado nas proximidades de uma casa de prostituição. A mãe do bebê não havia sido localizada até o fechamento desta publicação.

 

 

“A equipe policial providenciou o encaminhamento da criança para atendimento médico, sendo constatado que a saúde dela estava em ordem. Logo após, foi acionada a rede de apoio dos órgãos de Justiça e segurança, fazendo-se presente na unidade o Conselho Tutelar para os demais cuidados”, esclareceu a PCMG.

 

Na casa de prostituição alvo da operação estavam um usuário de drogas, uma garota de programa e outras três pessoas que acabaram presas: a gerente do estabelecimento, um traficante e um vigia que auxiliava na segurança e venda das drogas.

 

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Os militares apreenderam uma pedra de crack de aproximadamente 200 gramas e uma máquina de cartão para pagamento. Os três autuados em flagrante por tráfico e exploração sexual foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça. As investigações prosseguem.

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