A Polícia Civil prendeu no fim de semana o feirante que matou um motorista de aplicativo em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no início deste ano. Fábio Eduardo de Oliveira Macedo estava escondido em uma fazenda no estado de Goiás desde que fugiu da cidade mineira em janeiro. Armas foram apreendidas em posse dele.
O foragido estava em uma propriedade rural no município de Cachoeira Alta (GO). Segundo a Delegacia de Homicídios, ainda no início do ano endereços do atirador já tinham sido alvos de busca e apreensão em São Simão (GO), mas nada ainda tinha sido encontrado.
No fim de semana, contudo, investigadores de Uberlândia monitoraram a fazenda em que Fábio Macedo poderia estar até que ele foi avistado. O homem percebeu a presença policial e tentou fugir. Os agentes montaram um cerco no local. Visto em meio à mata, ele não obedeceu a ordem dos policiais.
Houve luta entre um dos investigadores e o foragido, que precisou ser imobilizado no chão e algemado.
Ele informou ter duas armas no imóvel. Uma foi encontrada numa barraca no interior da mata. Era uma espingarda, calibre 32, municiada. Junto dela ainda estava seis cartuchos intactos calibre 32, além de nove munições intactas calibre 38.
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Na casa dele estava a outra arma, um revólver calibre 38 com numeração suprimida, carregado com seis munições intactas. A arma ficava guardada debaixo do colchão do procurado.
O crime
No dia 28 de janeiro, por causa de uma briga de trânsito, o feirante matou a vítima na feira da Avenida Monsenhor Eduardo, uma das mais movimentadas na região central de Uberlândia. O crime aconteceu enquanto a feira ainda recebia parte dos comerciantes. O atirador chegava em seu veículo para montar a banca e teve dificuldade de passar pela avenida por conta do carro estar parado fora da área de estacionamento. Com a reclamação do feirante, houve discussão.
Ambos chegaram a estacionar os veículos antes de seguirem o bate-boca. Quando desembarcaram, o feirante sacou um revólver calibre 38 e atirou duas vezes no motorista. O primeiro tiro acertou o peito da vítima, que caiu. Ainda que o baleado não tenha reagido, o atirador avançou e disparou mais uma vez, na nuca, para executá-lo.