Casa religiosa onde o menino estava foi incendiada por populares -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Casa religiosa onde o menino estava foi incendiada por populares

crédito: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga um suposto caso de maus-tratos a uma criança de 2 anos em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. O menino foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com lesões graves, incluindo perfuração intestinal, na sexta-feira (15/11).

 

A polícia também apura se o imóvel onde a criança estava funcionava como uma "casa religiosa" e se há alguma relação entre as agressões e rituais. Até o momento, não há comprovação de ligação entre eles.

 

 

Devido à gravidade dos ferimentos, a criança foi transferida para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), em Divinópolis, na mesma região.

 

 

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe da criança alegou que o menino caiu de um banco. No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, a médica que realizou o atendimento descartou a possibilidade de que as lesões tenham sido provocadas por uma queda. O menino sofreu rompimento no intestino.

 

 

Ambiente inadequado para crianças

A vítima estava há cinco dias em um imóvel onde, supostamente, funcionava uma "casa religiosa". Segundo a Polícia Militar, a perícia da Polícia Civil constatou que o ambiente era inadequado para crianças. Além do menino ferido, havia uma segunda criança no local, mas sem ferimentos.

 

Após a mãe levar o filho à UPA, a PM prendeu duas pessoas no imóvel, incluindo uma que se identificou como responsável pela casa religiosa e também pela criança.

 

 

A mãe do menino foi presa em Divinópolis após causar tumulto durante a transferência do filho para o hospital na cidade.

 

A Polícia Civil confirmou a prisão de três pessoas, duas com 18 anos e uma com 24 anos, sob suspeita de maus-tratos.

 

Casa religiosa incendiada

No sábado (16/11), um dia após o ocorrido, a casa onde teriam acontecido os maus-tratos foi incendiada por populares indignados.

 

 

Durante o combate às chamas, os bombeiros encontraram três adolescentes escondidos no quintal do imóvel. Dois rapazes e uma moça relataram que estavam fugindo com medo de serem agredidos. Ninguém foi preso.

 

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*Amanda Quintiliano e Fabrício Salvino