A delegada Patrícia Godoy conta que a vítima teve depressão e chorava o tempo todo -  (crédito: PCMG)

A delegada Patrícia Godoy conta que a vítima teve depressão e chorava o tempo todo

crédito: PCMG

Um professor de educação física e assessor de um vereador reeleito de Betim, na Grande BH, de 47 anos, foi preso pela Polícia Civil (PCMG) suspeito por estupro de vulnerável. A vítima é uma aluna dele, de 12. O caso foi apurado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) da cidade, com investigações comandadas pela delegada Patrícia Godoy.


A descoberta, segundo a delegada, aconteceu a partir de uma denúncia feita pela mãe da vítima.


 

O suspeito do crime é professor de jiu-jitsu e, além de dar aula em uma academia, era voluntário da Associação Comunitária do Bairro Petrópolis, ambos em Betim.


O estupro da pré-adolescente aconteceu em um horário em que a academia da Associação Comunitária já estava fechada. “Ele convenceu a menina a acompanhá-lo e pediu que ela levasse o quimono, pois precisava examiná-lo”, conta a policial.


 

Dentro da academia, relata a delegada Godoy, o professor e técnico começou a fazer carícias e a tirar a roupa da vítima, que, segundo ela, ainda tentou impedir o abuso, mas como não tinha forças, "apenas fechou os olhos".


 

 

Testemunhas foram ouvidas, e a policial conta que todas pediram sigilo, pois temem represálias por parte do professor de jiu-jitsu, bastante influente na comunidade local, não só pelo status de esportista, como também por trabalhar com um vereador.


 

A delegada diz também que a vítima foi levada a um hospital para exames, que confirmaram que houve conjunção carnal e rompimento recente do hímen.


Dor


A delegada Godoy conta que testemunhas e a mãe passaram a suspeitar que havia algo de errado com a menina, pois a garota chorava constantemente e estava deprimida.


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A situação, segundo ela, levou à desconfiança de que outros casos podem ter acontecido e que hajam mais vítimas. “Esperamos que, com a divulgação desse caso, outras vítimas apareçam, e que assim possamos dar continuidade à nossas suspeitas.”