O objetivo é incentivar a doação do tecido, aguardado por mais de 4 mil pessoas na fila de transplantes em Minas Gerais -  (crédito: PBH/DIVULGAÇÃO)

O objetivo é incentivar a doação do tecido, aguardado por mais de 4 mil pessoas na fila de transplantes em Minas Gerais

crédito: PBH/DIVULGAÇÃO

Profissionais das nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital mineira serão treinados para identificar doadores de córnea e incentivar a doação ao conversar com os familiares. Hoje, mais de 4 mil pessoas aguardam transplantes em Minas Gerais. A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o MG Transplantes.

 

O treinamento começou na UPA Oeste, onde médicos, enfermeiros e assistentes sociais receberam orientações sobre os critérios para doação de córnea. Quando uma pessoa é considerada apta a doar, a família é abordada.

 

 

Se os familiares concordarem, a UPA aciona o Banco de Olhos do MG Transplantes, que assume o controle do processo necessário para realizar a doação.

 

 

 

"Essa equipe vai até a unidade para obter a autorização da família, realizar a retirada da córnea e, posteriormente, fazer todos os exames para verificar se o tecido é viável para transplante", explica a PBH. A diretora de Atenção às Urgências e Emergências afirma que a UPA Oeste "já fez uma captação em que as duas córneas estavam viáveis para transplante".

 

 

Segundo a prefeitura, até o fim deste ano, profissionais de todas as UPAs do município serão treinados para ajudar na identificação de doadores de córnea.