O suspeito foi preso e encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Pedro Leopoldo -  (crédito: Divulgação / Polícia Militar)

O suspeito foi preso e encaminhado para a Delegacia de Homicídios de Pedro Leopoldo

crédito: Divulgação / Polícia Militar

A preocupação - o quase desespero de uma filha, que vive no México - levou a polícia a descobrir o corpo de uma mulher, Juliana Calixto da Fonseca, de 47 anos. Ela morreu com um tiro na cabeça, dentro de um sítio, nesta quinta-feira (21/11), na zona rural de Pedro Leopoldo. O suspeito do crime, Júlio Sorrentino de Castro, de 51 anos, namorado da vítima, foi preso numa “boca de fumo” daquela cidade.

 

Segundo relato de policiais militares, a filha da vítima não conseguia falar com a mãe, para quem ligava diariamente, desde terça-feira. Ela, então, resolveu ligar para um amigo, e ele acionou a PM.

 

 

Uma equipe de policiais foi enviada ao sítio e lá, depois de arrombar a porta, já que ninguém atendeu aos chamados, encontraram a casa toda revirada. No chão da sala estava o corpo de Juliana, com a cabeça envolta por sangue. Um revólver estava próximo do corpo.

 

 

Os policiais passaram, então, a levantar possíveis suspeitos, descobrindo que Júlio era namorado de Juliana.

 

 

 

A filha da vítima a contou que a mãe tinha um relacionamento conturbado com Júlio, que seria usuário de drogas. E foi essa informação que levou a encontrar o suspeito.

 

Na boca de fumo, Júlio tentou ludibriar os policiais, contando uma história que não convenceu, ainda mais, porque ele estava com o carro de Juliana. Foi preso e levado para a Delegacia de Homicídios de Pedro Leopoldo.

 

 

Júlio disse aos policiais que ele e Juliana tinham decidido dar tiros em alvos, latas, que seriam colocados do lado de fora da casa. Mas que ao pegar a arma, Juliana teria surtado e atirado contra a própria cabeça. Antes disso, segundo ele, Juliana começou a quebrar a casa.

 

A Polícia Civil encaminhou a arma para que seja feita a perícia, e espera que sejam encontradas digitais de Júlio. O corpo está no IML e a bala também será examinada, para se saber se saiu da arma encontrada.

 

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