A polícia suspeita que outras pessoas possam estar envolvidas no esquema e que casos semelhantes possam ter ocorrido no DF -  (crédito: Divulgação/PCDF)

A polícia suspeita que outras pessoas possam estar envolvidas no esquema e que casos semelhantes possam ter ocorrido no DF

crédito: Divulgação/PCDF

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (22/11), três mandados de busca e apreensão durante uma operação de combate à adoção ilegal. As investigações tiveram início no final de setembro, quando funcionários de um hospital público do Distrito Federal desconfiaram de um homem que se apresentou como pai de um recém-nascido.

 

 

O suspeito é morador de Belo Horizonte (MG). Após o parto, ele falou com a equipe médica, alegando ser casado e ter registrado a criança, fruto de um relacionamento extraconjugal com a mãe, que estaria na 15ª gestação. No entanto, o homem se recusou a realizar um exame de DNA para confirmar a paternidade.

 

 

Durante as buscas, realizadas em Sobradinho (DF), Planaltina (GO) e Belo Horizonte, os policiais apreenderam quatro aparelhos celulares que podem conter provas da fraude. A polícia suspeita que outras pessoas possam estar envolvidas no esquema e que casos semelhantes possam ter ocorrido no DF. 

 

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O crime de falso registro de filho pode resultar em pena de prisão de 2 a 6 anos. Além disso, se a mãe tiver recebido algum tipo de pagamento para registrar a criança, ela também poderá responder criminalmente, com pena de 1 a 4 anos de reclusão.