Há um mês, em 11 de outubro, seis pessoas morreram com a queda do helicóptero Arcanjo 04, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), em Ouro Preto, Região Central do estado. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que a investigação sobre o ocorrido segue em andamento, além de que itens foram encontrados para o entendimento sobre o acidente.

 

“Já foram extraídos sistemas e componentes relevantes para elucidar a sequência de eventos e possíveis fatores que contribuíram para o ocorrido”, afirmaram em nota. Questionado acerca dos itens mencionados, o Cenipa não explicou quais são e nem o porquê de serem relevantes.

 



 

Informações disponíveis serão publicadas no Reporte Preliminar, no Painel Sipaer, disponível neste site. Segundo o centro, o conteúdo reflete o status atual do tratamento da ocorrência, “podendo ser atualizada diariamente à medida que novos dados forem analisados pelos investigadores”. E ressalta que essas informações não vinculam, obrigatoriamente, as conclusões que serão apresentadas no relatório final Sipaer.  

  

 

Atualmente, o site informa apenas que a aeronave decolou de uma área para pouso eventual no município de Ouro Preto, com destino ao Aeroporto da Pampulha - Carlos Drummond de Andrade (SBBH), em Belo Horizonte, por volta das 20h, a fim de realizar um voo de translado, com seis tripulantes à bordo. Durante o voo, a aeronave impactou contra o terreno.

 

Acidente com helicóptero dos bombeiros em Ouro Preto, Região Central de Minas Gerais, completa um mês nesta segunda (11/11)

ARTE: SORAIA PIVA/EM

 

 

"Após 12 horas de busca a aeronave foi encontrada numa serra íngreme de Ouro Preto. A corporação segue empenhada nos trabalhos de busca pelos seis tripulantes", informava o CBMMG. Infelizmente, não houve sobreviventes. 

 

A tripulação era composta por quatro militares, o capitão Wilker Tadeu Alves, tenente Victor Sterling, sargento Wellerson, sargento Gabriel; um médico, Rodrigo Trindade e um enfermeiro do SAMU, Bruno Sudário.

 

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Na época, o CBMMG ressaltou que a corporação amanhecia “consternada e resiliente na sua missão junto aos irmãos de farda”.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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