Moradores de Belo Horizonte afetados pela forte chuva que atingiu a cidade nessa quarta-feira (13/11) receberam assistência humanitária nesta quinta-feira (14/11). O atendimento ocorreu nas Regiões Norte e Nordeste da capital mineira. Foram distribuídas cestas básicas e itens como colchões e cobertores. Além disso, foram realizadas vistorias de riscos em imóveis alagados e levantamentos de danos.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) montou um posto de comando para atender os afetados pelo temporal. O auxílio foi realizado por agentes da Defesa Civil, coordenadorias regionais e Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC).
Na Região Nordeste, o posto de atendimento foi montado no Bairro Maria Goretti, onde 42 imóveis foram afetados, de acordo com a Defesa Civil municipal. Ao todo, foram distribuídas 18 cestas básicas, 53 colchões, 44 cobertores e 33 lençóis.
Já na Regional Norte, o auxílio foi realizado na Vila Biquinhas, onde 15 imóveis foram afetados. Foram distribuídas 15 cestas básicas, 36 colchões, 36 cobertores e 36 lençóis. De acordo com a Defesa Civil, as doações são realizadas de acordo com as solicitações e necessidades dos moradores.
Também foram distribuídos, ao todo, 170 marmitex fornecidos pelo Restaurante Popular, gerenciado pela PBH. De acordo com a Defesa Civil, apesar do grande volume de chuva, não há registro de desabrigados ou desalojados.
Pancadas de chuva
Nessa quarta (13/11), a chuva na Região de Venda Nova ultrapassou 30% do esperado para todo o mês em Belo Horizonte. Segundo a Defesa Civil municipal, das 14h10 às 16h10 foram registrados 74,4 milímetros (mm) na regional. A média climatológica para novembro é de 236mm.
Na manhã de quarta-feira, a Defesa Civil havia emitido um alerta para tempestades com a previsão de 40 a 60mm de chuva ao longo de todo o dia. No entanto, em duas horas, além de Venda Nova, outras duas regionais — Nordeste, 62,6mm ; Pampulha, 68,6mm — ultrapassaram a previsão do órgão.
Waldir Figueiredo, subsecretário da Defesa Civil de BH, explicou que eventos extremos, como o que aconteceram na capital durante a tarde, são difíceis de serem previstos devido à “variabilidade no comportamento da atmosfera”. Mesmo assim, o chefe da pasta afirmou que a cidade foi “resiliente” ao temporal sem registro de vítimas e, até o momento, famílias desabrigadas ou desalojadas.
A Defesa Civil recomenda que os cidadãos evitem áreas de inundação e não trafeguem em ruas sujeitas a alagamentos ou perto de córregos e ribeirões durante as pancadas de chuva. Além disso, devem redobrar a atenção em áreas de encosta e morros.
Durante as tempestades, as pessoas não devem se abrigar ou estacionar veículos debaixo de árvores. Também é recomendado que não atravessem ruas alagadas.
Caso os moradores notem rachaduras nas paredes das casas ou o surgimento de fendas, depressões ou minas d’água no terreno, devem avisar a Defesa Civil. O órgão também alerta para que as pessoas não se aproximem de cabos elétricos rompidos, devendo acionar a Cemig (116) ou a própria Defesa Civil (199).
Emissão de alertas
Os moradores de BH podem receber os alertas de risco de chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamentos de terra e outros fenômenos meteorológicos pelo Canal Público do WhatsApp: https://bit.ly/DefesaCivilBH
A população também pode acompanhar os alertas e as recomendações da Defesa Civil por SMS. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço é gratuito.
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Pelas redes sociais os alertas podem ser acompanhados por meio do Instagram, Facebook, X e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.