Um homem de 39 anos foi executado a tiros enquanto ainda estava na cama, na madrugada de quinta-feira (14/11), no bairro Bom Jesus, no município de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 

 

Segundo registro da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o homem dormia quando dois criminosos invadiram a residência, prenderam a esposa no banheiro e o assassinaram a tiros, ainda deitado na cama.

 



 

A esposa da vítima contou que, enquanto estava trancada no banheiro, ouviu os suspeitos perguntarem onde estava a arma da vítima. Depois, escutou disparos e os homens saindo da residência. Ela gritou por socorro e foi encontrada por vizinhos que ouviram a movimentação.

 

Ela também registrou que os invasores usavam touca tampando o rosto, blusa de frio escura, calças compridas e luvas, o que não permitiu que ela reconhecesse nenhum deles.


 

A perícia esteve no local e encontrou ferimentos de arma de fogo no antebraço direito, tórax e pescoço da vítima. O Rabecão também esteve presente e realizou a retirada do corpo.

 

Câmeras de segurança registraram o momento em que um carro preto chegou à residência, às 4:07 da manhã. Dois homens encapuzados desceram do carro, enquanto o motorista atingiu o portão da casa com a traseira do veículo, tirando o portão dos trilhos e possibilitando a invasão na residência.

 

Segundo os registros em vídeo, toda a ação durou cinco minutos. Após os disparos, os suspeitos voltaram ao carro, que seguiu em direção à BR-424.

 

 

No local, a porta da casa também foi encontrada com sinais de entrada forçada.

 

Ainda segundo a PMMG, a vítima tinha uma extensa ficha criminal, com crimes como homicídio, porte de arma de fogo, tráfico, entre outros.

 

 

De acordo com a esposa, o marido teria se mudado para Matozinhos por já ter sido jurado de morte em Belo Horizonte. Em 2022, ele havia sofrido um atentado, atingido com vários disparos de arma de fogo no bairro Aarão Reis, na capital. Na ocasião, o irmão do homem, que o acompanhava, foi morto. Já o homem precisou ficar internado no Hospital João XVIII por três meses e se tornou cadeirante.

 

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Ela também informou que, desde a mudança para a cidade, o homem não havia recebido novas ameaças.

 

Segundo a PMMG, ainda não se sabe autoria e a motivação da execução.

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