Um homem, de 33 anos, foi executado a tiros enquanto bebia cerveja em bar, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada deste sábado (16/11).

 

 

Segundo o dono do estabelecimento, no bairro Jardim Teresópolis, o homem, cliente  do bar há cerca de cinco anos, chegou por volta de 00h20, comprou cerveja e se sentou numa cadeira na entrada do bar com outros dois clientes. Pouco depois, uma moto se aproximou, houve uma discussão e diversos disparos.

 



 

Os outros clientes fugiram do local e não foram encontrados para prestar depoimento.

 

No entanto, a testemunha que estava no caixa do bar disse que não pôde identificar características dos suspeitos ou da moto. O estabelecimento tem câmeras de segurança, mas estavam com a visão tampada por engradados de cerveja e não registraram o momento da execução.

 

 

O homem foi encontrado pelos militares caído no solo, com o corpo coberto de sangue e material encefálico espalhado pelo chão.

 

A perícia esteve no local e constatou ferimentos na face, tórax e um dos braços, além de encontrar cartuchos e estilhaços de projéteis no local.

 

Segundo um cunhado da vítima, que morava na mesma residência, ele chegou em casa por volta de meia noite, estacionou o carro e informou que iria encontrar amigos para beber cerveja. Quando ouviu tiros momentos depois, próximo de casa foi conferir o que havia acontecido e constatou que a vítima era seu cunhado.

 

 

De acordo com ele, a vítima era uma pessoa introspectiva, com poucos amigos, com carteira assinada no trabalho há cinco anos. Ele também relatou que o homem já teve problemas com a justiça por pensão alimentícia e que era viciado em maconha, mas que o vício não causava problemas na vida pessoal ou no trabalho.

 

Além disso, relatou que na última quinta-feira (14/11), indivíduos invadiram o quintal da casa em que residiam com lanternas, mas não foram reconhecidos.

 

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Segundo a PMMG, a vítima tem passagens por ameaça e lesão corporal, e foi presa há cinco anos por mandado judicial.

 

O corpo foi removido do local e, até o encerramento do boletim, não havia informações sobre os autores.

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