A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou nesta terça-feira (26/11) que vai reformar os restaurantes populares localizados em Venda Nova e na região hospitalar. O lançamento das propostas comerciais para a realização das obras acontece nesta quinta (28/11), a partir das 10h.

 

O edital de licitação prevê dois lotes, um para cada estabelecimento, com valores estimados de R$ 2,68 milhões para a região hospitalar e R$ 1,23 milhão para Venda Nova.

 



 

De acordo com a PBH, a obra no Restaurante Popular Josué de Castro, na região hospitalar, tem previsão de ser executada em 545 dias corridos (um ano e seis meses). Já a obra do Restaurante Popular Maria Regina Nabuco, em Venda Nova, tem prazo de execução previsto de 365 dias corridos, ambas a partir da emissão da Ordem de Serviço.

 

Diariamente, a unidade localizada na área hospitalar serve cerca de 2,3 mil refeições, considerando café da manhã, almoço e jantar. Já a unidade em Venda Nova, inaugurada em 2008, serve diariamente cem torno de 1.350.

 

 

Ainda segundo o órgão público, as reformas vão gerar maior conforto às áreas de espera, recepção, atendimento e refeitório. Além de prometer adequações em sanitários, rampas e guichês para os portadores de necessidades especiais (PNE), também estão previstas reforma dos telhados e adequações na segurança das edificações e das áreas internas de acesso restrito a funcionários, como cozinha. 

 

 

Os restaurantes populares de Belo Horizonte são destinados a oferecer refeições a pessoas que se alimentam fora de casa, prioritariamente as que vivem em situação de vulnerabilidade. O município conta com quatro restaurantes, além do Refeitório Popular João Bosco Murta Lages, localizado na Câmara Municipal.

 

As unidades I e II ainda oferecem café da manhã e jantar. De acordo com a PBH, ao todo, a rede de restaurantes populares serve por dia cerca de 10 mil refeições.

 

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A reportagem indagou a PBH se, durante as obras, os restaurantes permanecerão fechados e se isso pode prejudicar a população que depende das refeições servidas nas unidades. O órgão respondeu que, no momento, o projeto ainda esta em período de licitação, e essas informações serão definidas a partir das propostas apresentadas pelas empresas, que podem ou não oferecer projetos que interditem parcialmente ou completamente os locais.

 

Mas de acordo com a prefeitura, não consta no edital que a escolha da empresa responsável pela obra seja feita priorizando que os restaurantes permaneçam em funcionamento. 

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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