Uma audiência foi realizada nesta quinta-feira (28/11), às 15h, para colher informações sobre o feminicídio ocorrido em 7 de agosto deste ano, em Belo Horizonte. Vitória Alves, de 22 anos, foi morta a facadas pelo ex-namorado na Avenida Antônio Carlos, na Região da Pampulha. Após o suspeito alegar que realizava acompanhamento psicológico, a instrução processual foi suspensa até que essa alegação seja confirmada.

 

O acusado também declarou, durante o interrogatório, fazer uso regular de bebida alcoólica e cocaína.

 




Segundo o Fórum Lafayette, seis testemunhas foram ouvidas: um policial militar que atendeu a ocorrência, um policial civil que estava de plantão e realizou os primeiros levantamentos no local do crime, a irmã e o irmão da vítima, além de dois colegas de trabalho. Outras duas testemunhas foram dispensadas.

 


Ainda conforme o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há uma data definida para a conclusão do incidente de sanidade mental, que corresponde à apuração do que foi afirmado pelo acusado.

 

As partes serão apresentadas, e o conteúdo será analisado pelos peritos oficiais. Quando o laudo for concluído, o juiz decidirá a sentença de pronúncia, ou seja, determinará se o suspeito será submetido a julgamento pelo júri. Essa sentença poderá ser contestada por ambas as partes. Caso o réu seja pronunciado, será marcada uma data para o julgamento.


 

Em uma matéria publicada na época pelo Estado de Minas, o pai de Vitória Alves, Renato Xisto, relatou que a filha mantinha um relacionamento de três anos com o homem e que o casal planejava se casar em novembro. “Saíram no domingo para uma festa, ele bebeu muito, e ela decidiu terminar o relacionamento. Ele não aceitou”, contou.

 

Três dias antes do crime, o homem publicou no X (antigo Twitter): “Infelizmente, minha escolha não vai doer em uma só pessoa”. (Com informações de Laura Scardua)

 

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