Depois de uma terça-feira (3/12) de chuva forte em Belo Horizonte, a quarta-feira (4/12) deve seguir o mesmo padrão, com céu nublado, chuvas intensas e trovoadas ao longo do dia. A Defesa Civil já emitiu alerta para chuvas fortes até a manhã de quarta.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê temperaturas entre 19°C e 26°C, com umidade do ar mínima de 80% à tarde. Dezembro é o mês mais chuvoso da capital, com base nas médias de 1991 a 2020.
A quarta-feira também marca a estreia do novo sistema de alerta sonoro da Defesa Civil para desastres naturais, testado no domingo (1/12). Ao ouvir o alerta, a orientação é procurar abrigo, evitar áreas de risco e se afastar de córregos, ribeirões e encostas.
As pancadas de chuva de terça à noite foram intensas. Somente na Região Oeste, choveu 38,2 mm, o que equivale a 11,3% da média esperada para o mês. Outras áreas, como as regionais Nordeste e Noroeste, também enfrentaram o impacto da chuva.
Esses números refletem um solo saturado e um alerta claro para os moradores das encostas redobrarem a atenção. Com as fortes chuvas e a previsão de mais precipitações, a Regional Oeste foi colocada em alerta máximo para o risco de deslizamentos e desmoronamentos.
Nas regionais Pampulha, Leste, Noroeste e Barreiro, o risco é moderado. O alerta emitido pela Defesa Civil de Belo Horizonte permanece válido até a próxima sexta-feira (6/12).
Cenas da noite passada
Na véspera de estrear o novo sistema de alerta sonoro para desastres naturais, Belo Horizonte enfrentou uma noite de intensa chuva que colocou à prova os nervos da população e a infraestrutura da cidade.
A Avenida Francisco Sá, na Região Oeste, precisou ser interditada devido ao risco de transbordamento do Córrego dos Pintos, mas foi liberada em seguida. Já no Barro Preto, o Ribeirão Arrudas ameaçou transbordar no cruzamento das avenidas Teresa Cristina e do Contorno.
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Na Pampulha, o Bairro São Francisco amargou um apagão depois que um transformador estourou na Avenida Antônio Carlos. Enquanto a chuva começava a cair, parte dos moradores da região ficaram sem energia elétrica. À reportagem, a Cemig, responsável pelo fornecimento, disse que atendimento seria feito durante a noite, mas não detalhou prazos nem o número de residências afetadas.