Alunos fizeram plantio de mudas de árvore em local onde cachorrinha que morreu atropelada dormia no campus-sede da Unimontes -  (crédito: redes sociais/divulgação)

Alunos fizeram plantio de mudas de árvore em local onde cachorrinha que morreu atropelada dormia no campus-sede da Unimontes

crédito: redes sociais/divulgação

O campus-sede da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) teve um momento de comoção, com choro, depoimentos, leitura de mensagens e oração, na noite dessa quarta-feira (4/12). O motivo foi uma homenagem à cachorrinha Madalena, que vivia no local e morreu atropelada na manhã do mesmo dia.

 

 

O ato, organizado por um grupo estudantes, teve com o ponto alto o plantio de mudas de árvores nativas do cerrado em um local onde a cadelinha costumava dormir, perto do prédio do Centro de Ciências Humanas (CCH). O pequeno animal era um “xodó” dos alunos, servidores e frequentadores da universidade.

 

 

Uma estudante leu a oração de São Francisco de Assis, o santo protetor dos animais. Os alunos também deram depoimentos emocionados sobre a relação deles com “Madá” (como a cachorrinha era carinhosamente chamada) e com outros cães que vivem no campus-sede da universidade e são alimentados e bem tratados pelo servidores, estudantes e demais frequentadores da instituição.

 

 

A morte de “Madalena” também repercutiu nas redes sociais, com a publicação de vídeos e mensagens. “Nunca imaginei que uma cachorrinha gorducha e sujinha pudesse ser tão amada, quer dizer, até imaginava, porque era impossível não amar Madalena”, escreveu uma estudante.

 

“Hoje, ao receber a notícia (da morte da Madalena), sofri tanto. Pensei como seria mais fácil se eu fosse alguém que não se importasse (com a cadelinha). Mas, agora, vendo tanta gente – e tantos companheiros reunidos por ela, percebi que ainda bem que existe 'gente louca' como eu que se importa”, relatou a internauta. “Te amamos Madazinha. Obrigado por ter sido o suporte para tanta gente”, concluiu.

 

 

“Hoje, o campus-sede da Unimontes amanheceu mais triste”, registrou a jornalista Valéria Borborema, lembrando que a “suspeita” é que a cadelinha tinha 18 anos, “tempo em que se habituou à vida comunitária”. “Madá era a mascote do local. Alguns dizem que ela nasceu ali e dali nunca saiu, embora tenha havido duas tentativas, em vão, de adoção”, destacou.

 

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“O fato gerou comoção na comunidade acadêmica, cujos membros já estavam acostumados a chegar perto de Madá que, com seu jeito meigo, virava de barriguinha para cima para se deliciar com os afagos. Tinha até um companheirinho, Darcy. Os dois eram igual chiclete”, descreveu Valéria.