Na segunda fase da operação "Onipresença", realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) nesta quinta-feira (19), uma médica foi presa sob suspeita de chefiar um esquema de manipulação de escalas médicas nos hospitais de Leopoldina e Além Paraíba, na região da Zona da Mata de Minas Gerais. A identidade da médica não foi revelada. A prisão ocorreu depois de novos indícios de que os investigados estavam tentando atrapalhar as investigações, entrando em contato com testemunhas.
As investigações começaram em 2020 e descobriram que médicos estavam cumprindo plantões simultâneos em diferentes hospitais e fazendo cirurgias eletivas durante plantões de urgência, o que colocava os pacientes em risco. Além disso, foram identificadas fraudes como manipulação de documentos e erros médicos ocultados.
Na primeira fase da operação, no último dia 12, quatro anestesistas foram presos, incluindo a principal suspeita. Eles foram liberados, mas as investigações continuaram, levando à prisão da médica. O esquema envolvia falsificação de escalas médicas e a realização de procedimentos simultâneos em hospitais de Leopoldina, Além Paraíba e Muriaé.
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A Casa de Caridade Leopoldinense foi alvo de intervenção da Prefeitura de Leopoldina, que afastou a provedora e a diretora técnica do hospital e nomeou um interventor. O MPMG segue investigando e novas prisões podem ocorrer.
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