A corporação informou que o número de mortos identificados subiu para 16 e que, desse total, 14 já foram retirados do IML
 -  (crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press. Brasil. Belo Horizonte - MG. )

A corporação informou que o número de mortos identificados subiu para 16 e que, desse total, 14 já foram retirados do IML

crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press. Brasil. Belo Horizonte - MG.

O número de corpos identificados de vítimas do acidente na BR-116 em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, subiu para 16. A atualização foi dada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (26/12). Desse total, 14 corpos já foram retirados do Instituto Médico Legal (IML).

 


As demais vítimas seguem passando por procedimentos de análise para identificação. De acordo com a PCMG, são 41 mortos ao todo, número relativo à quantidade de sacos mortuários coletados no dia do acidente, sábado de 21 de dezembro. 

 

A empresa Emtram, responsável pelo ônibus que se envolveu no acidente, se comprometeu a custear o funeral dos passageiros que morreram e a hospedar os familiares durante os trâmites funerários.


Ainda de acordo com a PCMG, parentes de todas as vítimas já entraram em contato para envio de materiais a serem usados no processo de identificação. Caso seja necessário entregar mais materiais, a corporação entrará em contato com os familiares. 

 

 

Os agentes presentes na coletiva de imprensa ressaltam que, para entrega de provas para identificação, não é necessário que os parentes se desloquem até Belo Horizonte, onde está localizado o IML que realiza as análises. Eles também esclarecem que não é preciso se deslocar até a capital mineira para a retirada dos corpos. Os processos podem ser solicitados em unidades da Polícia Civil nos próprios municípios. 


Investigações


Na coletiva, a PCMG também informou que as investigações seguem em andamento e não há prazo para conclusão do inquérito policial, uma vez que o objetivo é detalhar ao máximo para compreender como se deu o trágico acidente. 


A corporação também afirmou que ainda não há conclusões da dinâmica do acidente que envolveu uma carreta, um ônibus e um carro. No entanto, procedimentos como oitiva de testemunhas, coleta do tacógrafo e análise do peso da carga que estava sendo transportada foram realizados.  


O acidente 


No sábado, um ônibus da empresa EMTRAM levava 45 passageiros de São Paulo para a Bahia quando colidiu com uma carreta que transportava um bloco de granito e vinha no sentido contrário. Em seguida, um carro de passeio que vinha atrás bateu na traseira do caminhão.


A Polícia Civil havia informado que a principal hipótese para o acidente é que houve o tombamento do semirreboque da carreta que transportava um bloco de granito, o que fez o ônibus batesse de frente com a rocha, causando um incêndio. Em seguida, um automóvel de passeio bateu na carreta deixando os três ocupantes feridos.


Outra hipótese foi apresentada à Polícia Rodoviária Federal por Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, que alega ser o condutor do caminhão que aparece em imagens de uma câmera de segurança segundos antes da colisão. Segundo ele, o ônibus estava em alta velocidade e o ultrapassou pouco antes do acidente.

 

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O motorista da carreta, que fugiu do local, alega que o pneu do coletivo estourou e a perda de controle do veículo causou o acidente. Ele se entregou à polícia na segunda-feira (23/12) na sede do 15º Departamento de Polícia Civil, em Teófilo Otoni, acompanhado de advogados e foi liberado em seguida. Segundo a defesa, o homem fugiu do local por ter entrado em estado de pânico após o acidente.