O trecho do acidente envolvendo um ônibus, uma carreta e um carro na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, foi interditado nesta quinta-feira (26/12) para perícia pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) afirma que o tráfego já foi liberado.
Segundo a PC, foi utilizado um scanner 3D a fim de produzir um mapeamento virtual tridimensional do local da tragédia, simulando a dinâmica do acidente. A via foi fechada, então, para a complementação dos exames periciais.
O delegado de polícia Amaury Albuquerque destacou, em coletiva de imprensa nesta quinta, que ainda não é possível concluir o que de fato aconteceu, que as investigações seguem em andamento e não há prazo para conclusão do inquérito policial. Segundo ele, a polícia visa a entrega de um inquérito robusto ao poder judiciário e um balanço que, de certa forma, possa confortar os familiares das vítimas.
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A produção de provas leva, até o momento, a acreditar no sobrepeso da carga que a carreta comportava, mas eles explicaram que ainda é preciso analisar todo o conjunto probatório, afirmando ainda que nenhuma hipótese foi descartada.
O acidente
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), acredita-se que um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus, que seguia na rodovia, em sentido contrário. O carro se chocou com a traseira da carreta em seguida.
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De acordo com a PCMG, são 41 mortos ao todo, número relativo à quantidade de sacos mortuários coletados no dia do acidente, sábado de 21 de dezembro. A empresa Emtram, responsável pelo ônibus que se envolveu no acidente, afirma que se tratam de 39 mortos.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice