Subiu para 17 o número de vítimas identificadas do acidente envolvendo uma carreta, um ônibus e um carro de passeio na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, no dia 21 de dezembro. A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta sexta-feira (27/12). Até o momento, 14 corpos foram retirados pelos familiares no Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte.
Ontem, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) compareceu ao local da batida, que vitimou pelo menos 39 pessoas para colher informações. Para isso, foi usado um scanner 3D, equipamento que permite coletar imagens e, posteriormente, criar modelos de simulação da dinâmica do acidente.
O delegado de polícia Amaury Albuquerque destacou, em coletiva de imprensa nesta quinta, que ainda não é possível concluir o que de fato aconteceu, que as investigações seguem em andamento e não há prazo para conclusão do inquérito policial.
A produção de provas leva, até o momento, a acreditar no sobrepeso da carga que a carreta comportava, mas eles explicaram que ainda é preciso analisar todo o conjunto probatório, afirmando ainda que nenhuma hipótese foi descartada.
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Dúvida no número de vítimas
Também nessa quinta-feira (26/12), a Polícia Civil esclareceu a divergência entre o número de mortos no acidente estipulado pela corporação e a Emtram, empresa responsável pelo ônibus envolvido no acidente. A dúvida foi explicada em coletiva de imprensa em Teófilo Otoni.
O perito criminal Felipe Dapieve explica que a quantidade de 41 mortos é relativa ao número de sacos mortuários coletados no dia do acidente, 21 de dezembro. No entanto, ele ressalta que foi divulgado que havia 45 passageiros no ônibus, dos quais seis pessoas sobreviveram, o que resultaria em 39 mortos, como apontado pela empresa do ônibus.
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Dapieve ainda destaca que, devido ao grau de carbonização dos corpos, é possível que tenha havido uma separação de uma mesma vítima em mais de um saco, mas isso só vai poder ser esclarecido com o fim da perícia.