A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta quarta-feira de natal (25/12), que o Instituto Médico Legal de Belo Horizonte identificou 15 vítimas do acidente na BR-116 envolvendo uma carreta, um ônibus e um carro, no último sábado (21/12). Outros 26 corpos ainda passam por exames.

 

 

Do total de 41 vítimas, 14 corpos foram retirados para que os familiares possam fazer os velórios. Em nota, a Polícia ressalta que trabalha com celeridade na identificação das vítimas, mas ainda não é possível precisar o tempo exato do processo, em razão da complexidade dos exames.

 



 

“Ressalta ainda que, em respeito às famílias das vítimas, desde o primeiro dia, as equipes de trabalho foram reforçadas, mediante convocação extraordinária de servidores, com o objetivo concluir a missão de identificar e liberar os corpos no menor prazo possível”, descreve a nota.

 

 

O acolhimento dos familiares que procuram o IML de BH e os esclarecimentos sobre o processo de identificação estão sendo realizados pela assistência social pelo telefone (31) 3379-5059.

 

O acidente

 

No sábado, um ônibus da empresa EMTRAM levava 45 passageiros de São Paulo para a Bahia quando colidiu com uma carreta que transportava um bloco de granito e vinha no sentido contrário. Em seguida, um carro de passeio que vinha atrás bateu na traseira do caminhão. No total, 41 pessoas morreram no acidente.

 

Uma câmera às margens da rodovia registrou o momento da batida. Veja.

 

 

A Polícia Civil havia informado que a principal hipótese para o acidente é que houve o tombamento do semirreboque da carreta que transportava um bloco de granito, o que fez o ônibus batesse de frente com a rocha, causando um incêndio. Em seguida, um automóvel de passeio bateu na carreta deixando os três ocupantes feridos.

 

Outra hipótese foi apresentada à Polícia Rodoviária Federal por Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, que alega ser o condutor do caminhão que aparece em imagens de uma câmera de segurança segundos antes da colisão. Segundo ele, o ônibus estava em alta velocidade e o ultrapassou pouco antes do acidente.

 

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O motorista da carreta, que fugiu do local, alega que o pneu do coletivo estourou e a perda de controle do veículo causou o acidente. Ele se entregou à polícia na segunda-feira (23/12) na sede do 15º Departamento de Polícia Civil, em Teófilo Otoni, acompanhado de advogados e foi liberado em seguida. Segundo a defesa, o homem fugiu do local por ter entrado em estado de pânico após o acidente.

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