A filha, de 13 anos, e a mãe, de 41, foram assassinadas pelo namorado desta última -  (crédito: Redes sociais)

A filha, de 13 anos, e a mãe, de 41, foram assassinadas pelo namorado desta última

crédito: Redes sociais

Éryka Gimenez, filha de Rachel Gimenez, de 41 anos, morta a tiros pelo namorado, o policial penal Antônio Lourenço da Paixão Filho, de 49, postou uma homenagem nas redes sociais para a mãe e a irmã, Yasmin Gimenez Rodrigues, 13, nesta quinta-feira (2/1). As duas foram baleadas pelo policial penal na madrugada dessa quarta-feira (1º/1). O crime ocorreu em Três Marias, na Região Central de Minas Gerais, depois de uma festa de réveillon.


Na publicação, Éryka relembra os últimos momentos que viveu ao lado da mãe. “Uma semana atrás você me deu tantos presentes de Natal, sempre disse que independente da minha idade, nunca ia deixar de presentear, deu o PS4 da Yasmin, que ela tanto queria. E essa era você, mamãe, fazia de tudo por nós, sempre. Eu te amo muito, mamãe, muito. Antes de você partir, eu te pedi pra não me deixar porque eu sabia que não conseguiria viver sem você. E não consigo, estou destruída”, lamentou. 

 

Postagem em homenagem à mãe

Postagem em homenagem à mãe

Reprodução/redes sociais

 


Em outra mensagem falou sobre a irmã mais nova, Yasmin, a quem chama de ‘meu amor’.


“Meu amor, fico me perguntando quando e se essa dor vai passar. Na noite de ano novo você estava perfeita, me pediu para eu fazer uma maquiagem igual a sua pra gente ficar igual. E disse que você ia de preto para se destacar entre todo mundo de branco, kkk. E você se destacou, meu bem, você sempre se destacou em tudo e em todos os lugares”, disse. 

 


Éryka também disse como foi a chegada da irmã mais nova em sua vida. “Quando Deus te colocou na minha vida, Ele sabia que eu precisava, eu precisava e preciso muito, meu bem. Há 13 anos que eu já não sei mais o que é ser filha única e nunca pensei que precisaria aprender. Afinal, pela lei da vida, eu iria embora antes de você, meu anjo. Me dói, me dói demais.”

 


Mãe e filha foram sepultadas na manhã desta quinta-feira, no distrito de Andrequicé, em Três Marias. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, em nota, que um inquérito foi instaurado para apurar o caso, a cargo da Delegacia de Três Marias. 

 

Postagem em homenagem à irmã

Postagem em homenagem à irmã

Reprodução/redes sociais


O crime


De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO) da Polícia Militar (PMMG), a discussão entre o casal começou enquanto a família ainda participava da festa de Ano Novo. Segundo testemunhas, os três deixaram o local discutindo e foram para casa, onde os corpos foram encontrados.

 


De acordo com os vizinhos do casal, a discussão continuou quando o três chegaram ao imóvel. Em seguida eles ouviram disparos e acionaram a Polícia Militar. 


Segundo o registro dos militares, o revólver usado no crime foi encontrado ao lado do corpo do policial penal, que tinha uma perfuração na cabeça e já estava morto quando a PM chegou ao local. Rachel e a filha ainda tinham sinais vitais e foram levadas para o Hospital São Francisco, em Três Marias, mas morreram na unidade.

 

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Os familiares de Rachel e também o pai de Antônio informaram à PM que o casal vivia em conflito e brigava constantemente. Ainda de acordo com eles, o policial penal era ciumento e possessivo.