O grande volume de chuva preocupa os belo-horizontinos neste início de 2025 -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

O grande volume de chuva preocupa os belo-horizontinos neste início de 2025

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

A cidade de Belo Horizonte registra grandes volumes de chuvas desde dezembro com registros de acidentes no trânsito, desabamentos e alagamentos em todas as regiões da cidade.

 

 

Segundo a Defesa Civil de Belo Horizonte, até o dia 2 de janeiro foram 14 dias consecutivos de chuva na capital. A partir daí, houve um pequeno período em que não choveu em todas as regionais, mas desde esta terça-feira (7/1), a cidade enfrenta o terceiro dia consecutivo com chuva em todas as áreas de BH.

 

 

Diante de tanta chuva, é inevitável a pergunta: quando vai parar de chover na capital? De acordo com a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes, o período chuvoso ainda está longe de acabar. Ela esclareceu que o volume registraado neste mês está dentro do esperado. "Estamos no auge da estação chuvosa, portanto, as chuvas são recorrentes", afirma.

 

 

Ainda segundo a meteorologista, esta época  deve se estender por, pelo menos, mais dois meses. "A estação chuvosa vai até março, sendo abril o mês de transição entre a estação chuvosa e a seca", explica.

 

A especialista do Inmet ressalta, porém, que existe a possibilidade de ocorrer intervalos sem chuva nesse período. "Pode haver veranico nos próximos meses, até mesmo janeiro, mas não temos como afirmar com muita antecedência", comenta, explicando que o veranico corresponde a dias consecutivos sem chuva dentro de um período chuvoso.

 

 

Enquanto a previsão de veranico não se confirma, os belo-horizontinos poderão ter um fim de semana menos molhado. Isto porque, segundo Anete, as previsões do Inmet indicam uma trégua das chuvas contínuas neste sábado e o domingo.

 

 

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Acumulado de chuvas em janeiro 

 

Na primeira semana de 2025, quatro regiões da capital registraram mais de 30% do esperado para todo o mês. O recorde é da regional Noroeste, que teve uma precipitação de 140,6 milímetros, cerca de 42% da média prevista para janeiro. Segundo a Defesa Civil, a média climatológica do mês é de 330,9 mm.

 

Outro destaque é a região Oeste, que registrou, até a manhã desta terça-feira (7/1), um total de 121,6 mm de precipitação, ou 36,7%. A tríade das recordistas também conta com a regional Centro-Sul, que contabiliza um acumulado de 110 mm, cerca de 33% do esperado para o mês. Veja o acumulado até agora em cada uma das regionais: 

 

  • Barreiro: 107,8 (32,6%)
  • Centro Sul: 110,0 (33,2%)
  • Leste: 93,0 (28,1%)
  • Nordeste: 78,4 (23,7%)
  • Noroeste: 140,6 (42,5%)
  • Norte: 76,2 (23,0%)
  • Oeste: 121,6 (36,7%)
  • Pampulha: 63,8 (19,3%)
  • Venda Nova: 74,8 (22,6%)