Na gravação, que circula nas redes sociais, um homem afirma que o policial quebrou seu portão e invadiu seu imóvel -  (crédito: Redes Sociais / Reprodução)

Na gravação, que circula nas redes sociais, um homem afirma que o policial quebrou seu portão e invadiu seu imóvel

crédito: Redes Sociais / Reprodução

A conduta de um policial militar está sendo questionada por moradores do Bairro Cabana do Pai Tomás, na Região Oeste de Belo Horizonte, durante uma abordagem realizada no domingo (5/1). Em um vídeo, um homem alega que o agente invadiu sua casa sem apresentar mandado que autorizasse a entrada no imóvel sem sua permissão.


 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um homem afirma que o policial quebrou seu portão e invadiu o imóvel. Nas imagens, é possível ver o militar, fardado, discutindo com uma mulher em um pavimento mais abaixo. “Invadiu a minha casa. Minha mãe e meus filhos dentro de casa”, diz a pessoa que faz as imagens.


 

A moradora afirma que a família se preparava para ir à igreja e classificou a situação como um absurdo. Em resposta, o militar declarou que não entrou no local de forma aleatória, mas que estava à procura de um suspeito que teria entrado no imóvel.


 

O policial diz que a pessoa estava “a três metros” do imóvel e entrou no local “batendo o portão”. Em um segundo momento, ele afirma que teria visto o homem pulando no telhado da casa.  

 

“Ele está aqui dentro? Fica a vontade para olhar, mas é uma sacanagem. ‘Pô’, a gente está arrumando para sair para a igreja”, disse a mulher indignada. Em seguida ela questiona como alguém teria entrado na residência. “Que telhado? Não tem como. Você consegue?”, questionou ao policial. 


 

Em seguida, no vídeo, uma idosa pergunta ao morador que está gravando se o policial o agrediu. O homem nega, mas expressa indignação com a situação. “Não bateu em ninguém, mas para que isso a essa hora? Invadiu o barraco, né? Quebrou meu portão.”

 

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar de Minas Gerais, por meio de sua assessoria de imprensa, para obter um posicionamento sobre o ocorrido. No entanto, até a publicação desta matéria, a corporação não havia enviado uma resposta.