Técnicos do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) estão em Piau, na Zona da Mata mineira, desde segunda-feira (6/1) para investigar os casos de Febre Oropouche. O município ocupa a segunda posição no estado em número de infectados, com 85 confirmações até o momento, ficando atrás apenas de Joanésia, que registra 140 casos.
Como parte das ações, uma equipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve chegar à cidade nesta quarta-feira (8) para auxiliar nos trabalhos.
Estratégia de combate
A febre Oropouche é uma arbovirose causada por um vírus do gênero Orthobunyavirus. Os sintomas incluem febre, dor muscular, dor nas articulações, náusea, diarreia e cefaleia, semelhantes aos de outras doenças transmitidas por mosquitos, como dengue e chikungunya.
Segundo o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais solicitou apoio do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EpiSUS). Três técnicos do programa já estão na região para investigar os casos e oferecer suporte às autoridades locais.
Unidades sentinelas de vigilância ativa foram implantadas em todas as regionais de saúde do estado para monitorar a febre Oropouche. Amostras coletadas são enviadas regularmente à Fundação Ezequiel Dias (Funed) para testagem.
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Casos registrados no estado
Além de Piau e Joanésia, a febre Oropouche já foi identificada em outros municípios mineiros:
Zona da Mata: Coronel Pacheco (3 casos), Juiz de Fora (1), Rio Novo (1), Tabuleiro (1).
Outras regiões: Coronel Fabriciano (30), Timóteo (15), Congonhas (1), entre outros.
O estado também investiga notificações em Botuverá, Santa Catarina, confirmadas por laboratórios particulares.