Luto

Mãe de fotógrafo encontrado morto em Paris faz apelo: ‘continuem orando’

Corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro foi encontrado no Rio Sena no último sábado (4); ele estava desaparecido desde o final de novembro

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A mãe do fotógrafo mineiro que desapareceu em Paris, Marta Maria De Castro, pediu para que as orações pelo filho continuem mesmo após a notícia de que o corpo dele foi encontrado no Rio Sena. Em uma publicação numa rede social, na tarde desta sexta-feira (10/1), Marta publicou: "Agradeço a todos pelo carinho, orações e apoio com Flávio, comigo e família durante esse tempo. Peço que continuem orando pela família e pelo Flávio descansar na paz e luz. Gratidão".

O corpo de Flávio de Castro, de 36 anos, foi retirado do rio no último sábado (4), e a identidade foi comprovada posteriormente por exames de DNA. Amigos do fotógrafo que estão em Paris e mantêm contato com autoridades francesas seguraram a informação de que o corpo foi encontrado para que a família pudesse se preparar para contar à mãe de Flávio, que sofre de problemas cardíacos

O corpo de Flávio foi encontrado em avançado estado de decomposição e sem sinais de violência. Ele teria sido levado pela correnteza do Rio Sena por cerca de 20 km desde o suposto local da queda. Foram realizados exames que confirmaram a identidade do corpo, mas novos testes ainda serão feitos para verificar se há presença de substâncias tóxicas.

O Consulado do Brasil em Paris foi informado pela polícia francesa da identificação do corpo na quinta-feira (9). O Itamaraty informou estar em contato com os familiares de Flávio e que permanece à disposição para prestar assistência consular.

Histórico

Natural de Campo Belo, Flávio desembarcou em Paris em 1º de novembro para assistir a um casamento junto com Lucien Esteban, seu sócio em uma empresa de fotografia de eventos, a Toujours, em Belo Horizonte. Ele estava desaparecido desde 26 de novembro de 2024, quando devia ter embarcado de volta ao Brasil, mas perdeu o voo depois de cair no Rio Sena. O acidente ocorreu a poucos metros da beira do rio e próximo da Torre Eiffel.

Devido à queda, Flávio informou a um amigo francês que tinha sido resgatado e levado para o hospital Georges Pompidou, onde ficou internado. Ao receber alta, o fotógrafo retornou ao apartamento onde se hospedava e teve ajuda da empresa que alugou o imóvel para encontrar um novo local para se hospedar. 

Na noite do mesmo dia, Flávio disse ao amigo que tinha descansado no apartamento, ia jantar e voltar a dormir. Depois disso, não respondeu mais às mensagens e ninguém mais teve contato com ele.

Horas depois, câmeras de segurança captaram a imagem de Flávio próxima ao rio, andando sozinho e desorientado, até se sentar próximo à água. Minutos depois, quando a câmera retorna ao local, o fotógrafo não é mais visto.

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