Espinosa, no Norte de Minas, é uma das cidades em situação de emergência -  (crédito: Defesa Civil de Espinosa)

Espinosa, no Norte de Minas, é uma das cidades em situação de emergência

crédito: Defesa Civil de Espinosa

O número de cidades mineiras em situação de anormalidade em decorrência das fortes chuvas que atingem o estado chegou a 63, de acordo com boletim da Defesa Civil de Minas Gerais desta quarta-feira (15/1). Há uma semana, o total de municípios em situação de emergência era de 44. 

 


As últimas 20 cidades que entraram na lista são: Água Boa, Recreio, Acaiaca, Areado, Campo Florido, Mirabela, Claro dos Poções, Pavão, Itabirinha, Guiricema, Argirita, Virgolândia, Mantena, Ferros, São João do Manteninha, Barão de Monte Alto, Presidente Olegário, Cuparaque, Açucena e Espinosa. 

 


Além do número de municípios em situação de emergência, a quantidade de mortos, desabrigados e desalojados em decorrência das fortes chuvas em Minas também aumentou. Danos humanos com esses são contabilizados pela Defesa Civil de Minas desde 27 de setembro de 2024, data considerada o começo do período chuvoso. 

 


A 26ª morte provocada pelas fortes chuvas foi registrada nesta quarta-feira (15/1), em Serro, município na Região Central de Minas. Conforme registros da Defesa Civil, uma equipe da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) informou que localizou o corpo de uma idosa preso a uma cerca às margens de um córrego. O corpo apresentava sinais de afogamento e as investigações apontam que ela tentou atravessar o córrego e foi arrastada pelas águas. 

 


Até o momento, a cidade mineira com maior número de mortes é Ipatinga, no Vale do Aço, com 10. Além desses mortos, três pessoas morreram em Ipanema, Vale do Rio Doce, e duas em Raul Soares, Zona da Mata. Por sua vez, Uberlândia, Maripá de Minas, Coronel Pacheco, Capinópolis, Alterosa, Carangola, Nepomuceno, Santana do Paraíso, Tombos e Glaucilândia tiveram uma vítima cada.

 

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Em relação ao boletim dessa terça-feira (14/1), o número de desalojados, pessoas que precisaram desocupar suas casas e se deslocaram para casas de parentes ou amigos, subiu de 3.210 para 3.270. Já o número de desabrigados, aqueles que precisaram deixar suas casas e procurarem abrigo público, cresceu de 343 para 354.