BH terá mais 384 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida

O prefeito em exercício de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), assinou nesta quarta-feira (29/01) dois contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 384 moradias no Bairro Castelo, Região da Pampulha, pelo Programa Minha, Casa Minha Vida. O prazo de entrega das obras é de, no máximo, dois anos.

O acordo prevê a construção de 200 unidades no Residencial Conceição Augsten, na rua de mesmo nome, e outros 184 no Residencial Comendador Wigg II, na Rua Castelo da Beira. As obras terão início no segundo semestre de 2025 e serão entregues às famílias com renda de até R$2,8 mil no prazo de 18 meses.

O governo federal investirá o valor de R$65,3 milhões e  o município arcará com outros R$16,4, totalizando R$ 81,7 milhões. Assim, o investimento é de R$170 mil por residência. 

• BH: famílias são retiradas de área de alagamento em Vila do Índio

As unidades se juntam a outras 100 firmadas em contrato assinado pelo Prefeito Fuad Noman em 2024. No total, o Bairro Castelo terá 484 unidades habitacionais destinadas ao Minha Casa, Minha Vida. 

“Quando a pessoa fica sabendo que vai ser construído três conjuntos habitacionais no bairro onde ela mora, ela quer saber como vai ser a infraestrutura para receber tudo isso. Deixamos bem claro para os moradores da região que toda a infraestrutura necessária será fornecida pela prefeitura”, explicou Álvaro Damião durante coletiva de imprensa. 

Sobre o déficit habitacional de Belo Horizonte, Claudius Vinícius Leite Pereira, diretor-presidente da Urbel, explicou que PBH está passando por processo de construção do plano local de habitação e interesse social e revisará o número do déficit habitacional na cidade. Belo Horizonte tem 56 mil famílias na faixa de renda mais baixa que necessita de moradia.

• Governo vai montar posto de acolhimento em BH para deportados dos EUA

“O que estamos atendendo é em torno de 5%. É um longo caminho, mas o importante na política habitacional é a gente não parar e manter a previsão, inclusive para os parceiros da iniciativa privada e o próprio movimento popular é ter uma sequência de investimentos em habitação popular que a gente possa organizar e combater o déficit habitacional do município”, afirma Pereira.

O diretor-presidente ainda mencionou a área do antigo Aeroporto Carlos Prates, onde serão construídas 4500 casas. Cerca de 2 mil serão destinadas à população de baixa renda e as outras para diversos níveis sociais: ‘É importante mesclar as diferentes rendas familiares para trazer equilíbrio”, disse Pereira.

Moradias em BH

A PBH já assinou 14 acordos até o momento, chegando a 2.386 apartamentos. O objetivo do município é chegar a 3 mil unidades distribuídas nas regionais Norte, Nordeste, Oeste, Pampulha, Venda Nova, Barreiro e Leste.

Em setembro, a Prefeitura de Belo Horizonte assinou um contrato do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) com a Caixa firmando a construção de 80 unidades habitacionais do Residencial Maurette, localizado no Bairro Manacás, e outros 48 no Residencial Tibiriçá, situado na Vila São Jorge, Região Oeste da capital.

• Banheiros autolimpantes serão instalados em BH antes do carnaval

Na ocasião, o valor dos contratos somaram R$ 24,7 milhões, sendo R$ 21,8 milhões de recursos federais e R$2,9 milhões a cargo da prefeitura. 

• Chuvas já superam média histórica para o mês em duas Regionais de BH

No mês seguinte, a PBH assinou outro contrato para a construção de mais 284 unidades habitacionais no Residencial Jordelino, na Região do Barreiro. O valor do investimento foi de R$ 59 milhões, sendo R$ 11 milhões de aporte do município.

Já em novembro, foram assinados mais dois contratos  para a construção de 400 unidades habitacionais: residenciais Francisca Anastasia I e Francisca Anastasia II, no Bairro Paquetá, Região da Pampulha. 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

O último contrato assinado foi em 15 de janeiro, para a construção de 188 unidades habitacionais do Residencial Djalma Cassimiro, no Bairro Dom Silvério, na Regional Nordeste. Foram investidos R$ 31,9 milhões pelo governo federal e quase R$ 6,6 milhões pela PBH, além de R$ 49.845,35 de aporte para a infraestrutura externa necessária à viabilização do empreendimento.