NOVIDADE EM UM SÉCULO

Corpo de Bombeiros de MG vai ser comandado por uma mulher pela primeira vez

Apesar da trajetória centenária, a corporação nunca teve uma mulher no comando

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Pela primeira vez em 113 anos de história, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) vai ser comandado por uma mulher. A coronel Jordana de Oliveira Filgueiras Daldegan vai assumir oficialmente a corporação no dia 4 de fevereiro. O comando tardio é um reflexo da inclusão feminina na corporação, que foi permitida há apenas 32 anos.

A coronel Jordana vai substituir o coronel Erlon Dias do Nascimento Botelho. O anúncio do novo comando foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo) em reunião com o secretariado nesta quarta-feira (29/01). 

Jordana de Oliveira é especialista em administração pública e leciona e orienta no Curso de Pós-Graduação em Gestão, Proteção e Defesa Civil da Academia de Bombeiros Militar. A coronel já ocupou anteriormente posições como subchefia da Seção de Planejamento Operacional do Estado-Maior, o Subcomando do 3º BBM, a Chefia da Assessoria de Comunicação e a Diretoria de Assuntos Institucionais. 

“Tenho certeza que ela fará uma gestão primorosa à frente dos Bombeiros, mantendo a corporação em um lugar de destaque no Brasil e no mundo”, afirmou Zema. O governador disse que tem buscado valorizar o trabalho das mulheres em cargos de liderança.

O subcomando da corporação e a chefia do Estado Maior estarão a cargo do coronel Moisés Magalhães de Souza, que vai substituir a coronel Daniela Lopes Rocha da Costa. 

No anúncio, o governador Zema agradeceu os serviços prestados pelo coronel Erlon Dias e pela subcomandante Daniela Lopes e desejou sucesso e continuidade ao excelente trabalho realizado pelo CBMMG.

Inclusão na corporação

Em dezembro de 2023, a inclusão das mulheres no Corpo de Bombeiros Militar de Minas completou 30 anos. Em solenidade na ocasião, a então subcomandante-geral Daniela Lopes ressaltou a importância da representatividade feminina no alto comando da corporação. Ela foi a primeira mulher a ser chefe do Estado-Maior. 

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A turma 113, a primeira composta por mulheres, foi criada em 1993. De acordo com a corporação, a chamada para o concurso tinha 80 vagas e previa: idoneidade moral e político-social, ser solteira, entrevista junto a familiares e vizinhos e teste físico. “Pioneiras, elas passaram pelo mesmo treinamento que os bombeiros da época: natação, salvamento aquático, terrestre, em altura, mergulho, ordem unida, educação física, incêndio e muito mais.” 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Humberto Santos

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