CRUELDADE

Homem usou pitbulls para matar cadela em cidade mineira

O suspeito se entregou à polícia e foi preso após confessar o crime. Ele ainda teria ateado fogo na cadela

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O suspeito de matar e atear fogo em uma cadela em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, foi preso nessa quarta-feira (29/1) ao se entregar na delegacia da cidade acompanhado de um advogado. Após depoimento, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou, nesta quinta (30/1), que o homem, de 41 anos, confessou que usou os cães dele, da raça pitbull, para atacá-la até a morte.


O crime ocorreu no último sábado (25/1), no Bairro Vila Romana, em Divinópolis, e gerou grande repercussão e comoção. Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem pega a cadela — já morta —, gira e a arremessa no chão. Em seguida, ele aparece com um colchão, coloca o corpo sobre ele e ateia fogo.

Prisão preventiva

De acordo com a PCMG, o homem se apresentou à delegacia acompanhado de um advogado no fim da tarde dessa quarta, onde teve a prisão preventiva cumprida. Após a formalização dos procedimentos, a polícia o encaminhou ao sistema prisional.

O suspeito poderá ser indiciado por maus-tratos a animais com resultado de morte, crime que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão, com agravamento em razão da morte do animal.

Justiça

O caso gerou grande repercussão, assim como comoção na cidade. Ativistas e moradores do bairro realizaram, na terça-feira (28/1), uma manifestação na Praça do Santuário pedindo justiça pela cadela. Eles também cobraram políticas públicas para a causa animal na cidade.

"Nossa cidade clama por justiça nesta pasta das causas animais. Ela vem sofrendo com animais abandonados e com o descaso público. Nossa pauta é pedir para que as ações da pasta possam ser concretizadas, para que as políticas realmente sejam efetivas", afirmou a ativista Natália Mesquita.

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Em áudio que circula nas redes sociais, o suspeito pede desculpas, diz ter se arrependido e afirma que o animal o perseguiu de moto, provocando uma queda. Ele ainda disse que cometeu o crime em um momento de “revolta”.


*Amanda Quintiliano especial para o EM

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