A Polícia Civil de Guarda-Mor, na região do Alto Paranaíba prendeu um homem, de 25 anos, suspeito de envolvimento em um homicídio e uma tentativa de morte. Os crimes ocorreram numa boate de Araguari, no Triângulo Mineiro, em 22 de dezembro, durante uma confraternização de fim de ano de uma empresa. Na ocasião, um jovem, de 21 anos foi morto a tiros, quando tentava separar uma briga. O suspeito preso nessa terça-feira (14/1), estava foragido desde o dia do crime.
A Polícia Civil conseguiu uma foto do suspeito e a divulgou. Com isso, recebeu diversas denúncias sobre o paradeiro dele. Uma dessas informações levou a equipe até Guarda-Mor, cidade a 250 quilômetros de Araguari. Com o apoio da Delegacia de Polícia Civil em Vazante, o mandado de prisão foi cumprido.
"Com a divulgação do cartaz de procurado, recebemos diversas denúncias e uma delas resultou na prisão do suspeito. Agradecemos à população pela parceria de sempre, retirando mais um criminoso perigoso de circulação", diz o delegado Felipe Oliveira Monteiro.
O crime
Segundo os investigadores da Delegacia Regional de Araguari, a vítima participava de uma confraternização na boate. Em dado momento, um dos colegas se envolveu em uma confusão e acabou sendo colocado para fora da festa. A vítima saiu da boate com ele.
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A vítima o colega expulso da festa permaneceram do lado externo da boate, até que os outros três envolvidos na confusão saíram do estabelecimento e teve início uma briga generalizada.
Segundo o delegado Felipe Oliveira Monteiro, as apurações indicaram que a vítima se aproximou da confusão com a intenção de apaziguar a situação. “No entanto, em determinado momento, o suspeito, que estava na briga contra os amigos da vítima, se afastou do grupo, foi até seu veículo, se apossou de uma arma de fogo e atirou em direção ao jovem e aos colegas dele. A vítima foi alvejada com um disparo e morreu no local.”
Um mandado de prisão foi expedido dias antes do homicídio, em razão de o suspeito ter envolvimento em outro crime contra a vida em Araguari, em 18 de fevereiro de 2024.
“Pelo que apuramos, o suspeito agiu de forma isolada, e não conseguimos identificar vínculos entre os colegas nessa ação criminosa, mesmo porque nós levantamos que ele chega na boate com outra pessoa. Os dois foram ouvidos como testemunhas no inquérito”, observa o delegado Felipe.
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