
Em média, uma Hilux é roubada por dia em BH, diz polícia
Delegados identificaram galpão de desmanche desse modelo de carro em Sete Lagoas
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Siga noEm média, uma caminhonete Hilux é roubada por dia em Belo Horizonte neste ano. A informação foi repassada pelos delegados Sérgio Belisário, chefe do Departamento Especializado de Furtos e Roubos de Veículos, e Felipe Utsch, da 1ª Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, ao apresentarem, nesta segunda-feira (3/2), a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento com o desmanche desse tipo de veículo, em uma oficina, em Sete Lagoas, na Grande BH. Somente no mês de janeiro, foram roubadas 31 Hilux na capital e, em 2024, um total de 214.
“O objetivo dos ladrões é transformar peças desse tipo de caminhonete em moeda, já que são peças caras no mercado”, diz o delegado Utsch, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Segundo ele, as peças comercializadas ilegalmente, em desmanches e ferros-velhos são: portas, para-choques, para-lamas, farois, vidros e lataria em geral.
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Segundo o delegado Sérgio Ribeiro, o alto número de roubos de Hilux fez, inclusive, com que o valor do seguro desse veículo subisse. “Hoje, um seguro custa R$ 20 mil, dos mais altos do mercado”.
A investigação, segundo os delegados, teve início em janeiro de 2024. Seguindo pistas, eles conseguiram chegar a um galpão em Sete Lagoas. “No local havia cinco capôs, para-choques e tampas traseiras. Mas com certeza, muito mais peças saíram de lá. Encontramos somente uma caminhonete, que tinha volante, motos e chassis”, afirma o delegado Utsch.
Ele revelou, ainda, que as peças eram comercializadas via internet e tinham como destino, oficinas de lanternagem e ferros velhos. E também, que a maioria dos compradores são de outros estados.
Os dois homens presos foram ouvidos e indiciados por receptação e adulteração de sinal original de veículos. Eles aguardarão o julgamento em liberdade, conforme determinou a Justiça. As investigações prosseguem, pois a Polícia Civil pretende identificar os receptadores.
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