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Próximo voo com deportados dos EUA pode não ter Confins como destino
Para evitar algemas em território brasileiro, Ministério das Relações Exteriores pode decidir por novo destino para brasileiros retirados dos EUA
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Siga noO próximo voo com deportados brasileiros dos Estados Unidos, previsto para esta sexta-feira (7/2), pode não ter o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, como destino. O motivo seria evitar que os brasileiros estejam algemados enquanto sobrevoam o território nacional.
O novo possível destino é Fortaleza, no Ceará. As negociações para a mudança de aeroporto se desenrolam a partir da primeira deportação do governo Donald Trump que aconteceu sob denúncias de falhas no avião, maus-tratos e algemas, mesmo nas pessoas que tinham como único crime entrar de forma irregular nos Estados Unidos.
Esse vai ser o segundo grupo de imigrantes brasileiros que retorna ao país desde o início da gestão de Trump à frente da Casa Branca. O número de deportados não foi divulgado. Ainda deve ser resolvido também se essa mudança será definitiva. No primeiro voo de deportação de imigrantes, no dia 24 de janeiro, 88 brasileiros chegaram ao país acorrentados e algemados.
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O voo tinha como destino Belo Horizonte, mas a aeronave apresentou problemas no ar-condicionado, o que fez a viagem na aeronave fretada dos EUA terminar em Manaus, no Amazonas. No dia seguinte, uma aeronave do governo federal transportou os brasileiros até o destino oficial em Belo Horizonte.
O translado foi alvo de críticas do governo brasileiro que não concordou com o tratamento dado aos brasileiros durante o voo. A deportação realizada no dia 24 de janeiro faz parte de acordo assinado, em 2018, entre o presidente brasileiro na época, Michel Temer, e o norte-americano, Donald Trump, em seu primeiro mandato. O acordo bilateral prevê a realização de voos de repatriação de imigrantes ilegais que não tinham mais possibilidade de recursos junto à administração dos Estados Unidos.
A possível mudança das operações de remoção de imigrantes para um novo aeroporto altera também a Operação Acolhida, anunciada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania no dia 28 de janeiro. A ação previa a instalação de um posto de acolhimento no Aeroporto Internacional de Confins para receber os próximos voos de repatriação. A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com o MDH para saber como seria a dinâmica no novo aeroporto e aguarda retorno.
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice