IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Homem é indiciado por encostar órgão genital em mulher dentro de bar em BH

Suspeito foi preso em flagrante e liberado em audiência de custódia. Em sua defesa, disse que 'apenas esbarrou' na vítima

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Um homem de 26 anos foi indiciado pelo crime de importunação sexual após ter encostado o órgão genital contra as nádegas de uma mulher, de 29, em um bar de Belo Horizonte. O crime aconteceu no último sábado (22/2) em um estabelecimento do Bairro Carmo, na Região Centro-Sul. O suspeito chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado na audiência de custódia.



De acordo com a delegada Larissa Mascotte, que conduziu o inquérito, entregue à Justiça nesta sexta-feira (28), imagens de câmeras de segurança do bar registraram toda a movimentação do suspeito, e foram cruciais para a investigação. “No momento em que ela (vítima) está no banheiro do bar, ele passa, e, de forma proposital, encosta seu órgão genital nas nádegas da vítima, praticando a importunação sexual”, detalha a delegada.
 

Segundo o relato da vítima, o suspeito conhecia a vítima e praticou vários assédios contra ela ao longo daquela noite. No momento em que ele fez a investida citada, a mulher foi cobrar satisfações e, em seguida, foi acudida por amigas até a chegada da polícia. A versão do suspeito é de que “apenas esbarrou” na mulher.

 

“Ele foi conduzido em flagrante para essa delegacia de polícia. Aqui foi lavrado o flagrante e ele foi preso. A nossa equipe esteve no local, arrecadou as imagens, e, de fato, ficou comprovado que ele praticou importunação sexual”, relata a delegada, que também cita que foram ouvidas testemunhas no decorrer da investigação. O homem foi liberado da prisão durante audiência de custódia e responde em liberdade.


Denúncias


Com a chegada do carnaval, aumenta a preocupação com os casos de importunação sexual contra mulheres. A delegada Larissa Mascotte, que responde pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Belo Horizonte, explica que é comum que mulheres procurem a delegacia para reportar fatos semelhantes durante a folia.



“É importante a gente encorajar a vítima, que, como neste caso, procurem a Polícia Militar ou a Polícia Civil, registrem os fatos, porque essa pessoa, caso seja comprovado, vai ser indiciada e responsabilizada criminalmente”, finaliza.

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