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Homem entra em contradição e vira suspeito por morte de amigo na Grande BH

Suspeito contou duas versões para o momento do crime, que foram confrontadas por duas testemunhas. O caso aconteceu em Lagoa Santa, na Grande BH

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Um homem, de 25 anos, foi encontrado morto no sofá da própria casa, no Bairro Portal do Sol, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na madrugada desta segunda-feira (10/3). Um amigo da vítima, de 42 anos, que estava na cena do crime, apresentou duas versões para a história e se tornou suspeito do homicídio.

Conforme o boletim de ocorrência, os militares receberam uma denúncia anônima de disparos de arma de fogo e, ao chegarem ao endereço, encontraram um homem sentado na calçada, do outro lado da rua. Questionado, o homem afirmou que o amigo havia sido baleado e apresentou duas versões.

Na primeira delas, ele contou que ele e a vítima começaram consumir bebidas alcoólicas na casa, por volta das 17h. Segundo o homem, a bebida acabou às 00h10 e ele saiu para comprar mais bebida. Porém, na volta para casa, ele ouviu quatro disparos  de arma de fogo. 

O homem relatou que ficou paralisado de medo e, depois de cinco minutos, entrou na casa e encontrou a vítima sentada no sofá e sem vida. O dono do bar mencionado pelo suspeito foi questionado e negou que ele teria comprado bebida com ele naquele momento.

O suspeito foi questionado novamente e apresentou uma segunda história. Nela, a dupla estava bebendo no final da tarde quando, por volta das 18h, foram comprar cocaína no bairro Santa Clara. Segundo ele, voltaram à casa para beber e consumir as drogas quando, por volta de meia-noite, um indivíduo encapuzado entrou na residência, efetuou os disparos e fugiu.

Os policiais iniciaram buscas e encontraram um terceiro indivíduo que poderia ajudar na compreensão do caso. Aos policiais, o homem contou que os três estavam na casa bebendo whisky e consumindo cocaína durante a noite. Segundo ele, a visita durou apenas 20 minutos, quando resolveu ir embora e a vítima o acompanhou até o portão, trancando a casa por dentro. 

O terceiro homem também contou que não havia visto nada suspeito na casa. Segundo ele, a vítima se “voluntariava” para comprar drogas para as pessoas e cobrava R$ 60 pelo serviço, mas não sabe se ele sofria ameaças ou se tinha desavenças com outras pessoas.

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Os objetos pessoais da vítima foram entregues aos familiares e o corpo encaminhado ao Instituto Médico-Legal. As investigações seguem com a Polícia Civil.

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