Clara Maria: o que se sabe sobre caso de jovem encontrada concretada em BH
Corpo de jovem de 21 anos foi achado concretado nos fundos de uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha de BH
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Siga noUm dívida de R$ 400 pode ter motivado o assassinato da jovem Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, que teve o corpo concretado e encontrado pela polícia, na manhã dessa quarta-feira (12/3) nos fundos de uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Segundo o boletim de ocorrência, a jovem trabalhava em uma padaria do bairro e saiu do local por volta das 22h do domingo (9/3) para encontrar um colega que a devia R$ 400.
Algumas horas depois, um amigo de Clara recebeu mensagens do celular da amiga, mas ele desconfiou da situação porque não era comum Clara usar os termos enviados na mensagem. Com isso, o amigo fez um boletim de ocorrência para registrar o desaparecimento da jovem.
Na manhã de ontem, a polícia foi até a casa do homem com que Clara foi encontrar no domingo e sentiu um forte cheiro de podridão. Na entrada da casa, os agentes perceberam um pequeno jardim coberto por cimento ainda molhado. Questionado, o homem afirmou que não havia nada no local, mas, logo depois, admitiu que o corpo de Clara estava escondido no jardim.
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O suspeito recebeu voz de prisão e, como reagiu a ação policial, precisou ser imobilizado e algemado. Em conversa com os policiais, o homem passou o nome de outros dois colegas, que participaram do assassinato. A dupla também foi presa pela polícia nessa quarta-feira (12/3). Após os interrogatórios, a participação de um deles, o de 34 anos, foi descartada. Mas as investigações continuam.
O boletim de ocorrência ainda narra que, dois dias antes de desaparecer, a jovem estava com o namorado em uma choperia e encontrou com o suspeito. No local, Clara relatou ao companheiro que o homem lhe devia R$ 400, sempre se esquivava de pagar e não era uma boa pessoa.
O namorado de Clara contou aos policiais que o suspeito viu o casal na choperia, mas não se aproximou. No dia seguinte, o suspeito procurou a jovem e manifestou interesse em quitar a dívida.
Alguns amigos de Clara ainda relataram que o suspeito já teve o interesse em se relacionar com Clara, mas nunca teve sucesso.
Ao Estado de Minas, a proprietária da padaria onde a jovem trabalhava contou que Clara prestava serviços como auxiliar de cozinha. “Era uma menina meiga e educada. Não tinha atrito com ninguém”, disse a empresária, acrescentando que um dos suspeitos trabalhou no local por pouco tempo, entre dezembro e janeiro.
“Ele acabou dispensado, pois começou a atrasar e faltar ao trabalho. No entanto, a gente nunca desconfiou que ele pudesse ter essa índole”, disse a empresária, fazendo referência ao crime hediondo.
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A reportagem da TV Alterosa conversou com funcionários da padaria. Segundo eles, o suspeito do crime tinha problemas com drogas e álcool. O corpo da jovem foi localizado na casa onde ele morava.
Na tarde dessa quinta-feira (13/3), a Polícia Civil irá divulgar mais informações sobre o caso em coletiva de imprensa.